IFFar
O evento integra as ações alusivas aos 400 anos das Missões Jesuíticas no Estado e é promovido em parceria com a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e os Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), com apoio da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Cerro Largo.
Publicado em Notícias IF Farroupilha
- 11/11/25
- 11h21
O IFFar – Campus Santa Rosa sediou, em 6 de novembro, a 16ª edição da Mostra da Educação Profissional e Tecnológica (MEPT), o maior evento científico da instituição.
Publicado em Notícias IF Farroupilha
- 11/11/25
- 13h20
Maior evento científico da instituição reúne estudantes e servidores em um dia dedicado à ciência, à inovação e à troca de experiências.

O IFFar realiza, nesta quinta-feira, 6 de novembro, no Campus Santa Rosa, a XVI edição da Mostra da Educação Profissional e Tecnológica (Mept). Considerado o maior evento científico do calendário institucional do IFFar, o encontro reunirá estudantes, professores e técnicos-administrativos de todos os campi em um ambiente voltado à ciência, ao conhecimento e à inovação.
A Mept tem como principal objetivo proporcionar um espaço para a apresentação, discussão e socialização de trabalhos, estudos e projetos desenvolvidos por estudantes e servidores do IFFar e de outras instituições de ensino. O evento estimula o intercâmbio de experiências e o compartilhamento de saberes nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Segundo o presidente da edição 2025, professor Adriano Marchesan, a mostra representa um espaço de integração e aprendizado que fortalece a cultura científica e tecnológica da instituição, ao mesmo tempo em que valoriza o protagonismo estudantil e incentiva a inovação.
Além das apresentações científicas, a programação contempla quatro eventos paralelos, que ampliam a diversidade das práticas interdisciplinares. O desafio Bye Bye Boss convida estudantes a proporem soluções criativas e empreendedoras para demandas do mercado e da comunidade. A Mostra de Foguetes, por sua vez, busca despertar o interesse pela astronáutica, física e astronomia, promovendo o aprendizado de forma lúdica e colaborativa.
Outro destaque é a BugCup, um torneio voltado à identificação e correção de erros em códigos de programação, que estimula o raciocínio lógico e a resolução de problemas. Já a Mostra de Inovação Tecnológica e Cultura Maker oferece um espaço para a exposição de protótipos, jogos, objetos educacionais e softwares, promovendo um ambiente dinâmico, criativo e orientado à prática.
Durante o evento, os participantes também poderão visitar o Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia da PUC, que estará em campus, iniciativa de divulgação científica que integra a programação da Mept.
Com uma agenda diversificada e participativa, a XVI Mept reforça o compromisso do IFFar com a promoção da ciência, da inovação e da formação integral de seus estudantes.
Programação
- 7h às 9h – Recepção e credenciamento, com café da manhã
- 8h30 às 14h – Visitação ao Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia da PUC
- 9h às 12h – Mostra de banners da Mept, Mostra de Inovação e Cultura Maker, finais da BugCup, da Mostra de Foguetes e do Bye Bye Boss
- 13h45 às 14h15 – Cerimônia de abertura, com transmissão pela WebTV
- 14h15 às 15h15 – Palestra “Juventudes e Emergência Climática: ativismo socioambiental na prática”, com Sophia Maia
- 15h15 às 15h30 – Certificação do Selo ODS Educação
- 15h30 às 16h30 – Premiação dos melhores trabalhos da XVI Mept e dos eventos paralelos
Secom
Publicado em Notícias Santa Rosa
- 05/11/25
- 17h20
Maior evento científico da instituição reúne estudantes e servidores em um dia dedicado à ciência, à inovação e à troca de experiências.
Publicado em Notícias IF Farroupilha
- 05/11/25
- 17h07
Entre os dias 7 e 9 de outubro, a estudante Luíza Oliveira Vianna Silva e o professor Lucas Martins Flores, do Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio do Centro de Referência de Santiago, unidade do IFFar vinculada ao Campus Jaguari, representaram a instituição na V Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (SNEPT), realizada em Brasília (DF).
Publicado em Notícias CR Santiago
- 20/10/25
- 10h18
Do ambiente da sala de aula às atividades de campo e aos laboratórios, a pesquisa realizada no IFFar demonstra que ciência e comunidade caminham juntas. Essa foi a marca do IX Seminário do Pesquisador e do IX Seminário da Pós-Graduação, realizados em 22 e 23 de setembro, no Recanto Maestro, em Restinga Sêca.
Publicado em Notícias IF Farroupilha
- 06/10/25
- 10h00
O IFFar – Campus Júlio de Castilhos realizou, nos dias 4 e 5 de setembro, a 14ª edição da Mostra Acadêmica Integrada (MAI) e bateu recordes. Foram apresentados 154 trabalhos, um aumento de 95% em relação ao ano passado, com 88 projetos de Ensino, 42 de Extensão, 23 de Pesquisa e 1 de Inovação.
Dois dias de programação e novas ideias
Pela primeira vez, a MAI teve dois dias de atividades, com oficinas em diferentes áreas do conhecimento, retomada das apresentações de pôsteres e participação de egressos como avaliadores. A programação foi pensada para integrar estudantes dos turnos diurno e noturno, que registraram presença via QR Code e utilizaram crachás de identificação. No evento também foi apresentada a nova identidade visual, criada pelo egresso Ramon Nascimento Dill, egresso do técnico integrado em informática e teve inspiração na bromélia, a Dyckia strehliana, espécie única da região de Júlio de Castilhos.
A abertura contou com a palestra “Panorama da pesquisa e da iniciação científica no IFFar”, ministrada pelo diretor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da instituição, professor Adriano Cavalheiro Marchesan.
Crescimento que fortalece a comunidade acadêmica
O coordenador de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do campus, professor Anderson Saldanha Bueno, destacou que o aumento expressivo de trabalhos submetidos reforça o papel da MAI como vitrine da produção científica.
Para Bueno, o evento é o principal espaço para apresentar os resultados das atividades desenvolvidas em ensino, pesquisa, extensão e inovação. “A MAI é o evento acadêmico mais importante do campus, pois é o momento em que se apresenta tudo o que é produzido no ensino, na pesquisa, na extensão e na inovação. Durante a Mostra, toda a comunidade acadêmica tem a oportunidade de conhecer e valorizar os trabalhos de nossos alunos realizados para além da sala de aula”, afirmou.
Bueno acrescentou que a Mostra também cumpre um papel formativo ao preparar os estudantes para a comunicação científica em diferentes ambientes. “Além disso, o evento promove a integração entre cursos e oferece aos estudantes a oportunidade de desenvolver habilidades, como a comunicação científica, tornando-os mais confiantes para participar de congressos regionais, nacionais e internacionais”, completou.
Oficinas e encontro de pesquisadores
O primeiro dia teve oito oficinas, que foram de criptografia e educação financeira a gastronomia sem glúten. O Encontro de Pesquisadores do IFFar - Campus Júlio de Castilhos aproximou docentes e estudantes em um espaço de troca de experiências e fortalecimento das redes de pesquisa.
Estudantes no centro do evento
O segundo dia foi dedicado às apresentações orais e às sessões de pôsteres na Biblioteca, com cada trabalho avaliado por servidores e egressos. O formato garantiu debates e troca de experiências entre autores e público.
Com números inéditos e intensa participação da comunidade, a 14ª Mostra Acadêmica Integrada reforçou a força da pesquisa, do ensino e da extensão no IFFar, consolidando o compromisso da instituição com a produção científica e o desenvolvimento da região. Um vídeo produzido pela estudante Ana Julia Jurisch, do curso Técnico em Informática, registra os principais momentos do evento.
Galeria de imagens
https://iffarroupilha.edu.br/component/k2/itemlist/tag/370-pesquisa#sigProId33c1ac4817
Secom, com informações da Coordenação de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Campus Júlio de Castilhos
Publicado em Notícias Júlio de Castilhos
- 25/09/25
- 10h31
O IX Seminário da Pós-Graduação e o IX Seminário do Pesquisador do IFFar ocorrem paralelamente nos dias 22 e 23 de setembro no Recanto Maestro, em Restinga Sêca. O evento terá transmissão ao vivo da WebTV. Confira a programação.
Publicado em Notícias IF Farroupilha
- 15/09/25
- 11h08
Projeto desenvolvido por docentes do IFFar - Campus Santo Ângelo busca identificar dor em recém-nascidos usando o reconhecimento facial.

Professora Talitha Comaru, pesquisadora do projeto
Saber se um bebê está sentindo dor é um dos principais desafios no cuidado neonatal. Sem conseguir falar ou explicar o que sentem, essas crianças dependem do olhar atento de profissionais da saúde para que esse sofrimento seja percebido e tratado. Mas como identificar esse incômodo quando ele se esconde em expressões tão pequenas?
No IFFar – Campus Santo Ângelo, uma pesquisa conduzida pelos professores John Soldera da área de Tecnologia da Informação (TI) e Talitha Comaru da área de Ciências da Saúde, busca uma resposta. Agregando tecnologia e saúde, o projeto desenvolve um sistema que utiliza inteligência artificial para detectar sinais de dor na expressão facial de recém-nascidos. Uma proposta que pretende transformar o cuidado neonatal.
“Nosso objetivo é criar uma ferramenta que ajude os profissionais da saúde, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), a reconhecer esses traços com mais segurança e rapidez”, explica o professor John.

Professor John Soldera, coordenador do projeto
Quando as expressões dizem mais do que as palavras
A base da pesquisa é o reconhecimento facial, uma tecnologia cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. Além de desbloquear celulares, ela é usada em aeroportos no controle de passaportes, em sistemas de segurança por imagem e até em aplicativos que criam filtros personalizados para redes sociais.
No projeto, entretanto, essa ferramenta é aplicada para identificar e avaliar o semblante de recém-nascidos, mesmo na ausência de choro ou movimento corporal. Para isso, os pesquisadores utilizam a escala NFCS (Neonatal Facial Coding System ou Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal).
A NFCS parte da ideia de que a dor pode ser percebida por meio de certas feições, como franzir a testa ou apertar os olhos. Segundo a professora Talitha Comaru esse método é considerado um dos mais confiáveis para avaliar o desconforto de pacientes que não conseguem se comunicar de maneira verbal.
Em seguida, essas expressões são processadas por um modelo computacional conhecido como rede neural artificial. Ele funciona como um "cérebro digital", simulando o modo como os neurônios humanos aprendem a partir de experiências.
O sistema usa uma técnica chamada aprendizado de máquina, baseada na repetição: o programa analisa uma imagem, recebe um retorno sobre se acertou ou não, ajusta seus critérios e tenta novamente. A cada nova rodada, o modelo aprimora sua capacidade de reconhecimento. Esse mecanismo é semelhante ao que ocorre em plataformas que sugerem filmes ou em filtros que identificam e-mails indesejados.
No caso da pesquisa, o algoritmo (uma sequência de instruções que ensina um computador a realizar uma tarefa) é treinado com imagens previamente classificadas como “com dor” ou “sem dor” segundo os critérios da NFCS. Aos poucos, ele aprende a reconhecer os padrões por conta própria e com um nível cada vez maior de confiabilidade. “É como ensinar a máquina a enxergar o que os profissionais da saúde aprendem com a prática, mas de forma constante e automática”, explica Talitha.
As imagens utilizadas pertencem à base pública iCOPE, composta por 204 fotografias de 26 recém-nascidos com idades entre 18 e 36 horas. Captadas com autorização das famílias, elas mostram os bebês em diferentes situações, como em repouso e durante procedimentos médicos invasivos, como o teste do pezinho. Essa variedade é essencial para ensinar à inteligência artificial o que observar.
Antes da adoção das redes neurais, a equipe utilizava a chamada Abordagem Baseada na Aparência, em que o programa comparava diretamente traços fixos, como olhos ou boca. Embora tenha atingido bons índices, com 93% de acerto na identificação da dor, essa técnica era mais limitada, pois não considerava nuances ou diferenças entre os bebês. Com a implementação do novo modelo, mais flexível e inteligente, a expectativa é que essa taxa chegue a 95% ou até 98%.
A pesquisa ainda está em fase de desenvolvimento, mas segue avançando de maneira constante. De acordo com a TRL (Technology Readiness Levels, ou Níveis de Maturidade Tecnológica), uma escala criada pela NASA para medir o estágio desenvolvimento de uma tecnologia, o projeto se encontra no nível quatro. Isso significa que a ideia já há um protótipo inicial, ou seja, um primeiro modelo funcional sendo testado em ambiente controlado. A próxima meta é construir uma base de dados própria, o que permitirá ampliar os testes em contextos reais, com o apoio de hospitais parceiros. Essa nova etapa será essencial para verificar o desempenho do sistema com diferentes perfis de recém-nascidos e ajustar o modelo às variações do mundo real.

Os professores Thalita e John lideram a pesquisa que une tecnologia e saúde no IFFar - Campus Santo Ângelo
Um segundo olhar para a dor
Os primeiros passos ainda são dados em laboratório, mas a intenção da equipe é clara: transformar a tecnologia de reconhecimento facial da dor em bebês em uma ferramenta acessível, que possa ser usada de forma simples e adaptada a diferentes realidades da saúde pública brasileira.
“A gente pensa em algo que possa ser aplicado também no Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive em locais com menos estrutura, onde nem sempre nem sempre há o número ideal de profissionais para acompanhar cada recém-nascido de perto”, explica a professora Talitha. A ideia é que o sistema funcione como um apoio à atuação das equipes, e não como substituição do cuidado humano. “Se você tirar um pouco do peso que está sobre os ombros dos profissionais da saúde, eles vão te agradecer. É muita responsabilidade. Essa tecnologia não vem para substituir, mas para somar, oferecendo mais segurança e precisão”, afirma.
Além do avanço tecnológico, os pesquisadores enxergam o projeto como uma oportunidade de ampliar o acesso a um cuidado mais humanizado. “Uma criança hospitalizada pode reagir com dor mesmo diante de procedimentos simples, como uma troca de fralda. E o recém-nascido, especialmente o prematuro, que é aquela criança que nasce antes do tempo, não consegue verbalizar. Se essa dor não for percebida e tratada, pode trazer prejuízos para o desenvolvimento”, destaca Talitha.
A longo prazo, os professores imaginam um sistema acoplado a berços ou incubadoras, capaz de monitorar continuamente os sinais faciais dos bebês. “Assim como hoje temos o oxímetro para medir a saturação de oxigênio no sangue, podemos ter essa ferramenta para monitorar a dor, como um quinto sinal vital”, explica a professora. Para John, a ideia é que o sistema funcione como um “segundo olhar”, sempre atento, capaz de identificar expressões que podem passar despercebidas na correria da rotina hospitalar.
A tecnologia, conforme Talitha, também pode ser útil em regiões remotas ou com escassez de profissionais. “Se a gente conseguir tornar essa ferramenta viável para uso em celulares, por exemplo, um agente de saúde em uma comunidade distante pode capturar uma imagem e encaminhá-la para avaliação de um enfermeiro no posto, economizando tempo, recursos e ampliando o alcance do cuidado”, afirma a professora.
Mesmo diante das limitações orçamentárias, os professores ressaltam que é possível fazer ciência de qualidade e com impacto social. “Nós acreditamos muito no potencial dessa tecnologia para transformar o cuidado de recém-nascidos. Agora é seguir aprimorando e, mais adiante, buscar fomento para viabilizar as próximas etapas da pesquisa”, conclui John.
Secom
Redação: Daniele Vieira - estagiária de Jornalismo
Revisão: Rômulo Tondo - Jornalista
Fotografia: Samuel Müller Forrati - Ascom - IFFar - Campus Santo Ângelo
Coordenador de conteúdo: Elisandro Coelho - Relações Públicas
Publicado em Notícias Santo Ângelo
- 13/08/25
- 10h17
Projeto desenvolvido por docentes do IFFar - Campus Santo Ângelo busca identificar dor em recém-nascidos usando o reconhecimento facial.
Publicado em Notícias IF Farroupilha
- 13/08/25
- 10h15
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