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Notícias Santo Augusto

Estudantes desenvolvem Campanhas de Conscientização nas aulas de inglês

Publicado em Segunda, 16 de Agosto de 2021, 19h51 | por Ascom Santo Augusto | Voltar à página anterior

A professora de língua inglesa do IFFar – Campus Santo Augusto, Miquela Piaia, organizou no primeiro semestre deste ano com os estudantes dos segundos anos dos cursos técnicos de administração, agropecuária e informática, uma proposta didática, em língua materna e estrangeira, que contribuiu com a prática de multiletramento, baseado na produção e compreensão de gêneros discursivos, utilizando o gênero AWARENESS CAMPAIGN (Campanha de Conscientização).

Ao longo das atividades, os estudantes produziram campanhas de conscientização com temáticas que visaram chamar atenção para problemas como: a violência contra a mulher, abandono de animais e a importância de fazer a vacina para proteção contra a Covid-19. Também criaram campanhas solidárias para arrecadar alimentos para instituições, elaboração de cartas para que idosos recebam carinho e atenção nos asilos, e-mails para profissionais da saúde que estão trabalhando na linha de frente no combate a Covid-19; campanhas de trocas de livros para promoção de leitura, campanhas contra divulgação de fake-news, de doação de sangue entre outras.

As ações criadas estão sendo divulgadas nas redes sociais e algumas estão sendo colocadas em prática de forma direta, como por exemplo o grupo que criou a campanha de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, promoveu, em parceria com Centro de Referência em Assistência Social - CRAS da cidade de Coronel Bicaco, um pedágio, no qual entregaram um panfleto criado pelo grupo e uma violeta de cor lilás, representando o Agosto Lilás (mês de campanhas com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, incentivando as denúncias de agressão, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais e até patrimoniais).

Segundo a professora Miquela, o trabalho concentrou-se em questões de gênero textual enquanto ação social situada histórica e culturalmente no âmbito de uma comunidade discursiva. “Interessou-nos utilizar os gêneros discursivos em sala de aula, visando ir além de uma análise de texto em relação a elementos linguísticos e estruturais, mas sim utilizá-los como mecanismo de ações sociais. Salientamos que todas as atividades desenvolvidas foram feitas em grupos, por considerarmos a interação como primordial no agir pela linguagem”.

A professora destaca que a proposta partiu do questionamento sobre como incentivar a leitura e a produção textual multimodal no contexto escolar de forma integrada, motivadora, autêntica e relevante que consiga engajar os estudantes e torná-los protagonistas de seus processos de aprendizagem. “Neste sentido, com o propósito de responder a esse questionamento, propusemos uma prática pedagógica que visou o desenvolvimento do multiletramento dos estudantes, em um espaço de produções multimodais, utilizando gêneros discursivos. Nos deparamos diariamente com novos desafios oriundos do período tecnológico em que vivemos. Os tempos são digitais e a escola precisa romper o isolamento da sala de aula, das grades curriculares e das disciplinas, para oferecer novas estratégias para que os alunos possam atuar nas necessárias transformações sociais de forma efetiva”, destaca a professora.

De acordo com Miquela, o desenvolvimento dessa prática de ensino, contribuiu para a realização de produção, criação, colaboração e compartilhamento de ideias e saberes, engajando os aprendizes em uma prática social relevante no âmbito da comunidade escolar envolvida. “Percebeu-se que através de atividades criativas e desafiadoras, em língua materna e estrangeira, envolvendo multimodalidade, os estudantes mostraram-se bastante participativos e comprometidos, e os resultados de suas produções foram expressivamente positivos. Essa prática, utilizando gêneros discursivos, levou o aluno a compreender como utilizar um gênero de forma multimodal, tornando-se agente leitor e produtor, que consequentemente será capaz de significar outros textos pertencentes a outros gêneros, utilizando múltiplas linguagens e assim engajando-se socialmente através da linguagem”, explica a professora.

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