Pesquisa revela principais dificuldades dos alunos do IFFar nas atividades remotas
Durante a última reunião do Comitê Institucional de Emergência, realizada na sexta-feira (3), foi apresentada uma pesquisa que revela dificuldades enfrentadas pelos estudantes na realização de atividades não presenciais. Após aprovação do Consup nesta segunda (6), o IFFar decidiu pela manutenção das atividades remotas até 16 de abril.
Em virtude da pandemia causada pelo novo Coronavírus, o IFFar realiza atividades acadêmicas e administrativas de forma remota desde o dia 17 de março.
A suspensão das atividades presenciais está amparada pelas Portarias nº 343 e nº 345/2020, do MEC. Emitida pelo Governo Federal no dia 17 de março, a Portaria nº 343 autoriza, em caráter excepcional, “a substituição das disciplinas presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação” por um período de 30 dias a contar daquela data.
A avaliação das atividades acadêmicas remotas foi um dos temas da 3ª reunião semanal do Comitê Institucional de Emergência (CIE), realizada na última sexta-feira (3).
Após analisar informações dos campi coletadas pela Pró-Reitoria de Ensino e dados de uma pesquisa realizada com alunos (veja destaques abaixo), o CIE propôs que as atividades remotas sejam mantidas por até, pelo menos, 16 de abril. A proposta foi acatada pelo Conselho Superior na reunião extraordinária desta segunda-feira (6).
Uma nova pesquisa será feita a partir desta semana para avaliar uma possível prorrogação do período de atividades remotas, caso autorizada pelo Governo Federal.
Em reunião realizada anteriormente, o CIE já havia explicado que as atividades remotas não podem ser confundidas com Educação a Distância, no sentido de modalidade de ensino. As atividades remotas são comparáveis aos Estudos Domiciliares.
Pesquisa: metade dos estudantes relata dificuldades de aprendizagem nas atividades remotas
Dos cerca de 15 mil alunos e alunas matriculados nos cursos presenciais do IFFar, 3,3 mil responderam ao questionário sobre a realização de atividades remotas. Desses, metade relatou dificuldades de aprendizagem e de acompanhamento das atividades. O excesso de materiais didáticos e problemas psicológicos foram citados por 33% dos estudantes. Quase 20% declarou não ter qualquer dificuldade.
Fundamental para a realização das atividades remotas, o acesso à internet é problema para 17,2% dos discentes. De acordo com a Pró-Reitoria de Ensino, aqueles que não têm internet em casa poderão receber materiais impressos. E se, ainda assim, não conseguirem realizar as atividades, contarão com um plano de recuperação no retorno das atividades presenciais.
Outros assuntos que foram pauta da reunião do CIE:
- Apresentação da Portaria nº 639/2020 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre uma ação estratégica voltada à capacitação e cadastramento de profissionais da área de saúde.
- Informação sobre quantitativos de materiais (principalmente, álcool gel) que serão enviados aos campi.
- Apresentação da Resolução Ad Referendum nº 003/2020, que aprova o Regulamento de Concessão de Auxílios Financeiros em caráter emergencial.
Suspensão das atividades presenciais do IFFar - inicialmente prevista para durar três semanas, a suspensão das atividades acadêmicas presenciais passou a ter duração intedeterminada após reavaliação da situação da epidemia, no dia 20 de março. As principais informações sobre o tema são publicadas no endereço http://www.iffarroupilha.edu.br/coronavirus.
Comitê Institucional de Emergência do IFFar - o comitê foi criado pelo IFFar através da Portaria nº 314/2020. Cabe ao CIE a gestão das ações de enfrentamento à Covid-19 no âmbito do Instituto enquanto perdurar a pandemia. É formado pela reitora, pró-reitores, diretores de campi, coordenadores de Centros de Referência, representantes dos setores de saúde, discentes e Secretaria de Comunicação do IFFar.
Secom
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