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Campus Júlio de Castilhos e escolas públicas discutem “Desafios e potencialidades do Novo Ensino Médio”

Publicado em Quarta, 03 de Mai de 2023, 18h42 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

O evento foi promovido pelos docentes das Licenciaturas do Campus

 

 

Evento Novo Ensino Médio (9).jpeg

No dia 28 de abril, no auditório do Campus Júlio de Castilhos, ocorreu o evento "Novo Ensino Médio: Teoria e Prática - Potencialidades e Desafios", organizado pelos docentes das disciplinas de Estágio I e III dos cursos de Licenciatura em Biologia e Matemática. A atividade contou com a presença dos estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em Matemática e Pós-Graduação em Educação em Humanidades.

A primeira parte do evento foi uma palestra ministrada pela Professora Juliana Mezomo Cantarelli sobre o Novo Ensino Médio (NEM). O NEM é uma reforma educacional implantada no Brasil que tem como objetivo a flexibilização da estrutura curricular desta etapa da educação básica. A partir da Lei 13.415/2017, houve a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e a atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio pelo Conselho Nacional de Educação em 2018.

A palestrante destacou que cada reforma educacional possui uma concepção de sociedade e uma concepção de educação, e apontou para a falta de estrutura financeira adequada para a realização da reforma do NEM além do congelamento de gastos públicos por 20 anos, que ocorreu simultaneamente. Outro aspecto discutido foi o aumento da carga horária anual obrigatória e a diminuição das disciplinas de formação geral, que antes eram de 2400 horas e agora são divididas em 1800 horas de formação geral e 1200 horas para itinerários formativos. “Essa redução na formação geral pode ser prejudicial para os estudantes, pois priva-os de uma formação ampla e completa, o que pode afetar negativamente o seu desenvolvimento cognitivo e intelectual” enfatizou Juliana.

Após tivemos o relato de práticas de implementação do NEM de três escolas: Escola Estadual de Ensino Médio Joaquim Nabuco e Instituto Estadual de Educação Mãe de Deus, de Tupanciretã, e Instituto Estadual de Educação Vicente Dutra, de Júlio de Castilhos. Os/as representantes das três escolas apresentaram perspectivas diferentes sobre esse processo e apontaram como principais aspectos positivos o comprometimento dos professores e estudantes com os itinerários formativos.

Também foram apontados alguns desafios encontrados durante a implementação do NEM. Um dos principais foi a necessidade de construir tudo do zero, sem um modelo prévio para seguir. Além disso, as escolas piloto tiveram que servir de referência e auxiliar outras escolas da região na implementação do novo modelo, o que exigiu um grande esforço por parte dos professores e gestores envolvidos no processo.

A professora Luciana dos Santos falou que o momento foi de grande importância para entender como a reforma está sendo aplicada na prática e para refletir sobre os desafios e potencialidades desse processo. “A análise crítica é fundamental para que possam ser identificados possíveis problemas na implementação e para que sejam discutidas soluções que garantam uma educação de qualidade para todos os estudantes”, ressaltou a docente.

Os/as professores/as que compartilharam suas experiências durante o evento contribuíram para que os/as estudantes compreendam a importância do papel dos educadores na formação e orientação de jovens. O professor do Instituto Estadual de Educação Mãe de Deus, Giovani Fagundes Patias, encerrou sua apresentação com uma citação do filósofo Mario Sergio Cortella: "Faça o seu melhor, nas condições que você tem, enquanto não tem condições melhores, para fazer ainda melhor!"

Durante as apresentações das escolas, vários questionamentos foram feitos pelos/as estudantes presentes no evento, muitos dos/as quais eram ex-alunos/as das escolas e agora estão matriculados em cursos técnicos, superiores e de pós-graduação no IFFAR. Vários professores/as das escolas também se formaram na instituição em nível de pós-graduação. As escolas que apresentaram suas práticas também recebem esses estudantes como estagiários/as, e conhecer a realidade dessas escolas é importante para a formação dos estagiários/as.

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