Dia da mulher é marcado por atividade de mobilização e conscientização no Campus Júlio de Castilhos
O dia 8 de março foi uma data marcada por uma imensa mobilização mundial em torno da convocação de uma Greve Internacional de Mulheres (GIM) - também denominada Paro Internacional de Mujeres (PIM) e International Women's Strike (IWS) -organizada por ativistas de mais de 40 países.
Dentre as reinvindicações desse movimento estão melhores condições de vida e de trabalho, salários equivalentes, direitos reprodutivos; mulheres contra todas as formas de violência, contra o feminicídio, a violência doméstica, contra o racismo, a xenofobia, a homofobia e a transfobia. No contexto brasileiro é importante salientar as marchas e manifestações em torno das propostas de reforma da previdência, a qual não reconhecem as diferentes jornadas de trabalho não remunerado desempenhadas predominantemente por mulheres.
Unindo-se a essa luta, o Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos, através do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS), que faz parte da Coordenação de Ações Inclusivas (CAI), em parceria com a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) e a Direção de Ensino (DE) promoveram algumas atividades de integração e sensibilização junto à comunidade acadêmica visando refletir e problematizar a data enquanto um momento de luta por direitos e igualdade de gêneros.
Uma das atividades realizadas consistiu em uma intervenção do grupo "Teatro no Buraco" apresentando a peça "Desculpa, mas eu não pertenço a esse mundo" que tratou da violência doméstica, uma realidade cruel ainda vivenciada por muitas mulheres. A temática abordada pela peça é mais que necessária tendo em vista que o Brasil é o 5º país no ranking mundial de violência contra a mulher.
Após a intervenção teatral estudantes dos cursos de Licenciatura em Matemática e Ciências Biológicas foram convidadas/os a participar de uma roda de conversa que contou com a colaboração de Gelton e Greice do grupo “Teatro no Buraco” e também com a participação da professora Janaína Sá, contando um pouco sobre a história da escritora Carolina de Jesus que apesar de sua importante obra literária ainda é pouco conhecida.
Essas iniciativas visaram problematizar não apenas o dia 8 de março, mas marcam um movimento permanente e cotidiano em busca de uma educação e práticas que incluam o respeito, a igualdade de gêneros e a luta por direitos.
#NemUmaAMenos
#VivaNosQueremos
Redes Sociais