De acordo com o Conif, a restrição inicial era da ordem de R$122 milhões nos valores de empenho das instituições da Rede Federal, da qual o IFFar faz parte. Somado ao corte realizado no mês de junho, o prejuízo total das instituições é de R$392 milhões entre bloqueios e cancelamentos.

Na última quinta (1º), segundo o Conif, os limites de empenho foram desbloqueados e posteriormente zerados. Tal fato impede o pagamento das despesas das unidades. À noite, houve o bloqueio total do orçamento discricionário, que impede o pagamento das despesas não obrigatórias.

O resultado dessas ações é que as contas das instituições estão zeradas. A situação, de acordo com o Conif é “extremamente grave”. O governo ampliou o prazo para o empenho de ações já executadas ou com vencimento até 31 de dezembro. No entanto, explica o Conif, essa medida só se efetivará se os valores retidos forem desbloqueados.

O Conif explicou que “o impacto será sentido amplamente em todas as áreas das instituições, contudo, o maior prejudicado continuará sendo o estudante que, inclusive, não receberá seu auxílio estudantil”. O Conselho anunciou que tem atuado junto à sociedade civil e ao Congresso Nacional para a reversão da situação.

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Secom