Pesquisadores do IFFar- Campus Santo Augusto desenvolvem projeto de pesquisa com batata-doce biofortificadas
Os professores do IFFar – Campus Santo Augusto, Tarcísio Samborski e Joseana Severo estão desenvolvendo um projeto de pesquisa, em parceria com o pesquisador Alexandre F. S. Melo, da Embrapa Hortaliças de Brasília - DF, que estuda batata-doce biofortificadas. A instituição assinou um contrato de Cooperação Técnica com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, em março desse ano, para o desenvolvimento do projeto.
Segundo a professora Joseana, a biofortificação de espécies é realizada através de cruzamento genético convencional, e essa abordagem surgiu primeiramente com o programa HarvestPlus, focado em segurança nutricional e que vem desenvolvendo cultivares de plantas biofortificadas com o objetivo de reduzir a fome oculta no mundo. No Brasil, os projetos de biofortificação de alimentos são coordenados pela Embrapa, sob a alcunha de Rede BioFORT. Cultivares de mandioca, feijão, arroz e batata doce enriquecidas com Fe, Zn e betacaroteno já foram identificadas e estão sendo introduzidas nas pequenas propriedades rurais através de ações conjuntas da Embrapa, Emater e Instituições de Ensino.
A professora destaca ainda, que além do bom desempenho agronômico, essencial para a aceitabilidade por parte dos produtores, novos genótipos também podem ser bem aceitos sensorialmente pelos consumidores, por isso estudos de análise sensorial são de grande importância para o sucesso do lançamento de novos genótipos.
Dessa forma, no dia 30 de agosto, foi realizado no IFFar - Campus Santo Augusto a análise sensorial com 55 provadores (entre alunos e servidores) de novos genótipos de batata-doce desenvolvidos pela Embrapa e que logo estarão no mercado. A atividade contou com a participação dos alunos do 2º ano do curso técnico em Alimentos. Essa análise sensorial, esta sendo desenvolvida em diferentes estados do Brasil, buscando avaliar a aceitabilidade dos novos genótipos de batata-doce.
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