Com o objetivo de analisar os movimentos migratórios ocorridos em Santo Augusto, desde sua emancipação política, na década de 1950, até o ano de 2017, a jornalista e produtora cultural do IFFar - Campus Santo Augusto, Stela Paris, concluinte do curso de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Unijuí, realizou um profundo trabalho, que foi publicado recentemente pela Revista Grifos, da Unochapecó, Chapecó/SC.

Além de abordar amplamente o tema “migrações”, o artigo, intitulado “Santo Augusto, entre idas e vindas, uma análise dos movimentos migratórios ocorridos em uma perspectiva histórica” traça um panorama sobre o fenômeno no município, destacando suas potencialidades e eventuais fatores que levam à emigração.

Para tanto, a então mestranda realizou uma pesquisa, entrevistando pioneiros, escritores, empresários, profissionais da imprensa e de órgãos públicos da cidade. Dentre os entrevistados, destaque para o escritor Odilon Gomes de Oliveira, a ex-professora e escritora Teresinha Derosso,  o ex-professor e ex-vereador Egmar Umberto de Moraes, o ex-professor e ex-presidente do Sindicato Rural, Eurico Prauchner, o jornalista Lúcio Steiner e o proprietário do Jornal O Celeiro, Pedro Valmor Marodin.

_{Stela Entrevistando o professor Odilon Gomes de Oliveira}

Quanto à pesquisa bibliográfica, uma verdadeira relíquia veio à tona, contribuindo de forma relevante para o enriquecimento do trabalho: uma dissertação da mestre em administração pública, Neyta Oliveira Belato, datada de 1978, e intitulada “Mudanças ocorridas no setor urbano em função da modernização da agricultura: o caso de Santo Augusto”. Uma pesquisa que foi caprichosamente guardada, durante todo este tempo, pela ex-professora e escritora Teresinha Derosso, e que agora irá compor o acervo do Centro de Cultura do município.    

No artigo sobre o fenômeno migratório em Santo Augusto, a autora ressalta a importância do Instituto Federal Farroupilha para o crescimento econômico do município, e a constante implantação de novos cursos na instituição, que certamente têm funcionado como fatores de atração de novos moradores para a cidade. Em 2007, o Produto Interno Bruto (PIB) de Santo Augusto era pouco superior a R$ 202 milhões, saltando para mais de R$ 300 milhões em 2011, o que representou, na verdade, um salto na qualidade de vida de muitos moradores da cidade e da região (Dados do IBGE, 2014).

A servidora do IFFar, Stela Paris, agradece a todos os que colaboraram com este trabalho sobre os  movimentos migratórios em Santo Augusto, e informa que o artigo completo pode ser acessado no seguinte endereço: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/4037/2353.