Alunos da 6ª turma da Arquitetura e Urbanismo do IFFar – Campus Santa Rosa, participaram de uma experiência diferente na quinta-feira, dia 17/11. Muletas, cadeiras de rodas, imobilizadores e vendas nos olhos foram utilizados para que os alunos pudessem vivenciar e analisar o nível de acessibilidade de um espaço urbano. A atividade foi realizada no Bairro Cruzeiro, em Santa Rosa.

A experiência fez parte de uma PPI (Prática Profissional Integrada) das disciplinas de Planejamento Urbano e Regional I, Infraestrutura Urbana 2 e Composição e Estudo da Forma II, ministradas pelos professores Fabiana Bugs Antocheviz, Valter Antônio Senger e Janaíne Gaelzer Timm.

Segundo a professora Fabiana Bugs, a experiência irá ajudar os alunos a trazer as informações necessárias para a viabilização de projetos que atendam as necessidades das pessoas com deficiência."É uma atividade onde os estudantes ficam em condições de pessoas com deficiência, para observarem como funciona o deslocamento nessas condições. Também promove o senso crítico, instigando-os a procurar soluções para otimizar a forma com que espaços públicos têm sido projetados e executados, e a empatia e o respeito com pessoas em situação permanente ou temporária de dificuldade de mobilidade".

A proposta consistiu em dividir os alunos da turma em grupos de até 4 pessoas, para que pudessem analisar criticamente a qualidade da acessibilidade das calçadas de um bairro fora do centro da cidade. Para isso, utilizaram diversos equipamentos para simular diferentes dificuldades de acessibilidade que as pessoas podem enfrentar, tais como, cadeira de rodas, imobilizador de perna e muletas, imobilizador de pescoço, venda e cabo de vassoura ( para simular o deslocamento de pessoas cegas ou com visão reduzida), fones de ouvido (para simular pessoas com problemas de audição) e caneleiras (para simular dificuldades de locomoção nas pernas ou na cintura devido ao peso ou dificuldades de locomoção carregando peso, como uma sacola de compras, poe exemplo).

A atividade em grupo foi necessária para que os alunos tivessem acompanhamento o tempo inteiro, além da monitoria dos professores, evitando situações de risco. O local escolhido possibilitou a análise da acessibilidade de uma área periférica da cidade, geralmente dotada de menor infraestrutura. Acompanharam a atividade as integrantes do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais – NAPNE, Maria Caroline Schnorr Meinerz e  Juliane Oberoffer Santos da Rosa.