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Dirigentes discutem orçamento e ações dos IFs da região sul

Publicado em Sexta, 18 de Novembro de 2022, 16h38 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

A 46ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec 2022) foi realizada de 7 a 10 de novembro em Belém, no Pará. Durante o encontro, foi realizado um encontro dos gestores dos institutos federais da região sul.

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Foto: dirigentes do IFFar que participaram da 46ª Reditec

O encontro dos gestores dos IFs da região sul foi um momento de discussões sobre as necessidades das instituições e, a partir delas, colher demandas para compor um documento com diretrizes para orientar o processo de transição do Governo Federal. O objetivo é que os Institutos Federais da região sul sejam representados nesse processo.

A mediação das discussões sobre esse tema ficou sob responsabilidade da reitora do IFFar, professora Nídia Heringer, e dos reitores dos Institutos Federais do Rio Grande do Sul (IFRS) e do Paraná (IFPR). O diretor Geral do IFFar - Campus São Vicente do Sul, Devid Dutra, foi o relator.

Confira alguns dos pontos discutidos pelos dirigentes:

  • Adequação dos cursos: os dirigentes conversaram sobre a necessidade de adequar os currículos dos cursos oferecidos pelos Institutos Federais, considerando as novas demandas do século XXI. Também falaram sobre a necessidade de valorização de cursos de licenciatura, técnicos para jovens e adultos (Proeja) e cursos de formação inicial e continuada. Para os dirigentes, o esvaziamento de alguns tipos de cursos é resultado da desvalorização de determinadas áreas;
  • Articulação política: para garantir o atendimento às necessidades dos Institutos, os dirigentes levantaram a necessidade de se estabelecer articulações políticas para negociar compromissos mútuos com o Governo Federal. As necessidades dos IFs referem-se à contratação de pessoal, melhoria na infraestrutura, incremento no orçamento, entre outras. Em contrapartida, as instituições poderiam executar projetos e programas voltados às políticas públicas prioritárias;
  • Matriz orçamentária da Setec: para os dirigentes, a existência da Matriz Orçamentária da Setec (documento que prevê a divisão de recursos entre as instituições da Rede Federal) já é um ponto positivo, pois contém regras claras e bem estabelecidas, mesmo que haja alguns pontos de discordância. O maior problema não estaria na matriz em si, mas no baixo volume de recursos investidos para a sua composição. Os dirigentes também falaram sobre a necessidade urgente de rever o aporte de recursos para garantir o funcionamento das unidades, principalmente dos campi menores;
  • Licenciaturas e técnicos Proeja: de acordo com os dirigentes, a atual proposta de Matriz Orçamentária força um privilégio para oferta de cursos que podem “render mais orçamento”. Isso pode forçar ações contrárias às demandas sociais, como a oferta de cursos de licenciatura e técnicos para jovens e adultos (Proeja). Para os dirigentes, são justamente esses cursos que diferenciam os Institutos Federais no atendimento das necessidades educacionais da população;
  • Divulgação dos IFs: os dirigentes apontaram a necessidade de investimentos em ações de publicidade e marketing, para dar visibilidade aos IFs como uma oportunidade para a população. Essas ações também devem estabelecer meios de recuperar a credibilidade de instituições e servidores públicos, frente a ataques recentes;
  • Participação da Rede Federal na construção de políticas públicas: a Rede Federal deve ter espaços de participação garantidos na construção de políticas públicas em educação. De acordo com os dirigentes, isso compreende temas como as formas de ingresso, a garantia da permanência dos estudantes, a interlocução das ações de ensino, pesquisa e extensão com as necessidades regionais e a inserção dos egressos no mundo do trabalho;
  • Assistência estudantil: a assistência estudantil é um tema prioritário na visão dos dirigentes dos Institutos Federais. É através dessas ações que se garante a permanência e o êxito dos estudantes. O tema deve, portanto, permear o processo de transição do Governo Federal. Além disso, os dirigentes levantaram a necessidade de novas vagas para profissionais que atendam pessoas com deficiências, que se fazem cada vez mais presente nos Institutos Federais. Ainda sobre esse tema, também é necessário que se discuta as condições de inclusão. Os dirigentes também conversaram sobre a necessidade de oferta de alimentação em valores acessíveis aos estudantes;
  • Educação à distância: os dirigentes falaram sobre a necessidade do Governo Federal atuar em prol da inclusão digital. A crescente oferta de cursos que dependem de acesso tecnológico não pode se tornar um ponto de exclusão;
  • Expansão da Rede Federal: diante de uma possível retomada da expansão da Rede Federal, os dirigentes consideram prioritária a conclusão de unidades que ainda encontram-se em fase de implantação, como os campi avançados. Além disso, existem IFs com Reitoria ou campi sem sede própria;
  • Formação dos servidores: para os dirigentes, é necessário investir na formação de professores e técnicos-administrativos em educação. A formação de professores está atrelada à preocupação de garantir o fazer pedagógico adequado às demandas educacionais da contemporaneidade. A formação dos servidores também deve retomar discussões sobre a identidade e a finalidade dos Institutos Federais. É necessário, ainda, discutir o pertencimento institucional de forma a diminuir a rotatividade de servidores oriunda de processos de remoção e redistribuição.

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