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Projeto ajuda professores e estudantes a utilizarem tecnologias na sala de aula

Publicado em Quinta, 20 de Abril de 2023, 13h53 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

Em nossa série sobre projetos de extensão do IFFar, hoje apresentamos o projeto Compartir, desenvolvido no Campus São Vicente do Sul e no Campus Jaguari.

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Foto: oficina com professoras de escolas municipais de Santiago.

 

Facilitar a vida de quem utiliza tecnologias digitais diariamente no contexto educacional - seja para dar aulas ou estudar - é a missão do projeto Compartir, desenvolvido atualmente no Campus São Vicente do Sul e no Campus Jaguari. O projeto existe desde 2020 e é coordenado pelos servidores André Luiz Turchiello de Oliveira, Charline Lunardi Fogliato (ambos do Campus São Vicente do Sul) e Eder Borba (Campus Jaguari).

Nesses três anos de existência, o Compartir já ofertou diversas capacitações para o uso das ferramentas Google e da plataforma de design Canva para professores e estudantes da educação básica, em parceria com prefeituras municipais. Em 2022, por exemplo, foram realizados cursos em São Vicente do Sul (presencial) e em Santiago (formato híbrido), abrangendo temáticas como o uso dos Chromebooks, Google Drive, Google Docs, Google Formulários, entre outros.

Para chegar a ainda mais pessoas, o grupo também compartilha dicas sobre essas e outras ferramentas no perfil @compartiredu, no Instagram, e no canal homônimo no YouTube. Só os vídeos desse último somam quase 50 mil visualizações de 2020 pra cá. Além dos servidores integrantes do projeto, a criação de conteúdos para as redes sociais e para os cursos conta com a colaboração de estudantes bolsistas nos dois campi.

Assistente em administração e mestre em Tecnologias Educacionais em Rede, André Turchiello de Oliveira conta que o Compartir é oriundo de projetos anteriores - o BIT Formação de Professores no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação e o BIT Inserção Social, um dos mais antigos do Campus SVS. Segundo o servidor, a escolha do nome para o projeto atual teve como objetivo remeter ao poder da colaboração e do compartilhamento. 

"Esse tipo de atividade nos permite ir além do nosso ambiente de trabalho habitual, pensar fora da caixinha, se desafiar", entende Charline Fogliato, técnica em TI e mestranda em Tecnologias Educacionais em Rede, a qual ingressou no projeto em 2021. Ela lembra que acompanhava as postagens do Compartir nas redes sociais e decidiu entrar em contato para trocar ideias. Como na época planejava o ingresso no mestrado, viu no projeto uma oportunidade de aprender e compartilhar o conhecimento adquirido no curso. Após uma reunião via Google Meet com André e Eder, já fazia parte da equipe.

Para Eder Borba, técnico em TI e também mestrando em Tecnologias Educacionais em Rede, o projeto incentiva o aprendizado constante. "É muito gratificante contribuir, nos faz ir muito além do trabalho burocrático institucional, nos permite conhecer e aprender com muitos, além de nos desafiar a sempre estudar mais".

 

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Foto: André ministra capacitação em São Vicente do Sul.

 

Feedback positivo

Nesses anos de trabalho com o Compartir, André, Eder e Charline ouviram muitas histórias que confirmam o potencial de mudança que um projeto como esse, que trabalha diretamente com o cotidiano das escolas, tem.

Como exemplo, André cita o depoimento de uma professora de São Vicente do Sul que se emocionou após receber relatos sinceros de seus alunos em uma pesquisa anônima, aplicada por ela após aprender a usar o Google Formulários. "O resultado que ela teve com a ferramenta nos marcou", lembra o servidor.

Em outra ocasião, ele conta que uma escola planejava devolver os Chromebooks enviados pelo governo aos professores, por não saberem utilizá-los. Após participarem de uma oficina ministrada pelo Compartir sobre as ferramentas Google, a escola desistiu da ideia.

"Recebemos muitos relatos de pessoas que passaram a utilizar um determinado aplicativo, citam exemplos de atividades exitosas com turmas, como usaram uma ferramenta que indicamos e facilitou o trabalho em determinada tarefa. Além de muitas perguntas: Como faço...? Que ferramenta usar para...?", conta Eder.

Charline também percebe o impacto positivo do projeto por meio de conversas, feedbacks recebidos através de formulários e nos comentários publicados nas redes sociais do Compartir. "Os cursistas relatam como passaram a usar as tecnologias e como aplicam este conhecimento, que de fato transforma, em maior ou menor grau, o modo como eles realizam o trabalho e consequentemente como conduzem as aulas, o que reflete também no aprendizado dos alunos".

Para Eder, a ação mais inspiradora foi um curso ministrado para estudantes do Ensino Fundamental do município de Santa Maria, com idades entre 11 e 14 anos. O ano era 2021, em plena pandemia, período em que a falta de participação discente nas aulas remotas preocupava. "Conseguimos, mesmo via Google Meet, com o uso de metodologias ativas (projetos), trabalho em equipe, liderança, organização... manter a participação e engajamento da turminha em encontros síncronos nas quartas feiras de tarde, faziam até contagem regressiva para o início de cada aula".

Ele conta que, ao final do curso, a turma apresentou, em grupos, aplicativos e ferramentas digitais para uso em ambientes educacionais - "todo o processo de construção feito por eles, desde a escolha do app, roteiro, criação de apresentação. Nós, enquanto educadores, somente acompanhamos para mediar caso fosse necessário".

Alguns meses após a conclusão do curso, o projeto realizou mais um encontro virtual para que os estudantes pudessem relatar o que aprenderam. "Ouvimos experiências encantadoras, desde 'agora não fico com tanta vergonha de apresentar trabalho de aula', até alunas que se tornaram monitoras nas suas escolas para colaborar com docentes e discentes para o uso de tecnologias na educação", lembra Eder.

Até hoje, mais de 1.500 pessoas foram beneficiadas com as capacitações organizadas pelo Compartir - porém, se considerarmos a divulgação de conteúdos pelo Facebook, Instagram e YouTube, o número é bem maior. Para André, o projeto compartilha coisas muito simples, mas úteis para o cotidiano das pessoas. "A gente quer ajudar, quer aprender, colaborar e se divertir". Segundo ele, o grupo é sempre bem recebido onde vai.

 

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Foto: oficina com professoras de escolas municipais de Santiago.

 

Impacto pessoal

O Compartir também teve impacto na formação pessoal de seus integrantes. "Aprendi muito com o André e o Eder: aprendi a ser mais dinâmica, conduzir o trabalho de forma leve, perceber mais as oportunidades do que os problemas", diz Charline. Conforme a servidora, o Compartir a ajudou a ser menos tímida e a expressar melhor suas ideias oralmente. Além disso, ela elenca outros benefícios de fazer parte do projeto: "Aprendi muito sobre tecnologias digitais e também que devemos pensar em soluções, não apenas na ferramenta em si. Também destaco que sempre trabalhamos de modo colaborativo, assim fica mais fácil e divertido. Nós três temos personalidades bem diferentes, e isso é tão enriquecedor".

Eder também frisa a importância do projeto para que ele perdesse a vergonha de falar em público. "Com vários incentivos, principalmente do André, fui perdendo o medo e qualificando a comunicação. No final do ano passado, teve uma apresentação sobre o Canva para um auditório lotado, com mais de 300 pessoas, algo que seria impossível antes do Compartir". Para o servidor, o ingresso no Mestrado Profissional em Tecnologias Educacionais em Rede, na UFSM, também se deve à experiência adquirida nesses anos, uma vez que sua pesquisa foi desenvolvida a partir das vivências no Compartir e seu currículo, enriquecido com publicações, apresentações de trabalhos em eventos e cursos. Ele menciona, ainda, a obtenção das certificações de Educador Google 1 e 2 e a aprovação na seleção de Embaixadores Canva for Education Brasil como fatos marcantes de sua participação no projeto.

 

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Foto: Charline ministra capacitação em São Vicente do Sul.

 

Parceria com o Canva Brasil

Desde 2022, André, Charline e Eder são embaixadores educacionais do Canva (canvassadors), após serem aprovados na seleção para o primeiro time de embaixadores no Brasil. A partir dessa interlocução, o Compartir garantiu acesso gratuito para estudantes e servidores do IFFar ao Canva para Educação (Canva for Education), a partir do login pelo e-mail institucional. Isso significa que a comunidade acadêmica tem acesso às ferramentas premium do Canva (que inclui milhares de imagens e templates) sem ter que pagar nada por isso. O benefício não acarreta custo para o IFFar, pois é oferecido pela própria plataforma para instituições educacionais.

Em março, André teve uma videoaula sobre flashcards publicada nas redes sociais da plataforma online de design gráfico. Em abril, o IFFar alcançou o número de 5.000 usuários conectados no Canva for Education. O projeto Compartir gravou um vídeo com a explicação de como ativar a conta e disponibilizou uma playlist no YouTube com dicas de utilização da plataforma.

 

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Foto: André, Eder e Charline participam de um evento de formação de professores no auditório da URI - Campus Santiago, com o lançamento da parceria Compartir IFFar - Canva For Education - Santiago. 

 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU

Desde o final de 2022, o IFFar iniciou uma série da ações para divulgar seus projetos de extensão relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Agenda 2030. Para isso, a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) selecionou projetos dos campi através de um edital para a publicação de um e-book.

A Agenda 2030 é um plano de ação estipulado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que estimula a adoção de medidas que promovam o desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, foram estipulados 17 objetivos (ODSs) que abordam os principais desafios enfrentados pelo Brasil e pelo mundo.

O projeto Compartir relaciona-se ao ODS de número 4: Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Confira os outros objetivos estabelecidos pela ONU neste link.

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Além do e-book, os projetos de extensão também são divulgados através das páginas oficiais do IFFar no Instagram e no Facebook. Alguns dos projetos também serão tema de reportagens como essa. Confira abaixo outras reportagens já publicadas, ou acompanhe pela tag agenda2030IFFar.

Secom

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