Cíntia Corte Real Rodrigues - nutricionista no Campus Uruguaiana
Cíntia Corte Real Rodrigues - nutricionista no Campus Uruguaiana

Nutricionista graduada pela Universidade Franciscana, Mestre em Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Maria e Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia, na área de Nutrição & Metabolismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
É membro Associado da Sociedade Brasileira de Diabetes. Dedica-se a estudos na área de Nutrição Clínica e Metabolismo com ênfase na Terapia Nutricional do Diabetes Tipo 2 e Doenças Cardiovasculares. Possui formação sólida em pesquisa clínica, gestão de projetos e orientação de futuros profissionais.
Tem atuação e experiência como pesquisadora do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre na área de Endocrinologia e Nutrição Clínica, conduzindo estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados, com atuação dedicada ao gerenciamento de projetos.
A pesquisadora destaca sua atuação como Coordenadora de Pesquisa Clínica em ensaio clínico multicêntrico financiado pela Associação Beneficente Síria - Hospital do Coração (Hcor) como parte dos Hospitais de Excelência a Serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS).
Também destaca a atuação como Coordenadora Adjunta do Ambulatório de Nutrição e Diabetes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Membro da Equipe de Coordenação do Ambulatório de Obesidade do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, realizando a preceptoria de estágio em Nutrição Clínica do Curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, orientação dos bolsistas de iniciação científica e supervisão dos bolsistas de extensão.
Atualmente, colabora como pesquisadora e na co-orientação de alunos do Curso de Nutrição na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade de Lavras.
Daniele Javarez de Oliveira - egressa do IFFar
Daniele Javarez de Oliveira - egressa do Curso de Licenciatura em Física do IFFar - Campus São Borja

Minha jornada acadêmica inicia no ano de 2016, aos meus 17 anos. Neste período, eu ingressei no curso de Licenciatura em Física do IFFar - Campus São Borja. Durante a graduação, apesar de ter que conciliar estudos e trabalho, consegui vivenciar experiências de Pesquisa, Ensino e Extensão. Certamente, as oportunidades de participar como bolsista voluntária nos distintos projetos auxiliaram em minha escolha de ser pesquisadora.
Enquanto graduanda, participei dos Projetos de Pesquisa intitulados: "Possibilidades e perspectivas de trabalho com o enfoque CTSA - Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente na Educação Básica a partir de um modelo teórico-metodológico formal" e "Atualização curricular e formação continuada para professores de ciências na educação básica", aqui eu fui apresentada aos estudos e percepção de outra estrutura curricular para o Ensino de Física.
Ainda na graduação também participei de Projetos de Extensão denominados: "Uma proposta de intervenção e formação na perspectiva lúdica com alunos do ensino fundamental da Escola Viriato Vargas - São Borja/RS" e "Atualização curricular e formação continuada para professores de ciências na educação básica". Nesses projetos tive a oportunidade de ter vivências com educandos e educadores, novamente perpassando aspectos de uma nova perspectiva curricular e também experienciando o processo coletivo de elaborar e implementar processo formativo.
Eu também era bolsista voluntária de Projetos de Ensino como o "Laboratório de Física" e o "Clube de Astronomia". Posteriormente, fui bolsista do Pibid, conquistando uma remuneração e novas experiências com docentes e discentes da rede de educação básica.
Essas trajetórias me inspiraram a pesquisar sobre possibilidades da Abordagem CTSA na BNCC para o Trabalho de Conclusão de Curso, com essa pesquisa tive minha primeira publicação em periódicos.
O que pretendo relatar aqui, mais do que minha trajetória acadêmica, são as oportunidades que tive em conhecer pessoas e participar de coletivos que auxiliaram no impulsionamento à pós-graduação, à pesquisa acadêmica, as produções de artigos, capítulos de livros e trabalhos para eventos.
Em 2023, me tornei mestra em Ensino de Física pela UFSM, no PPGEMEF com a pesquisa que tem por título "Por uma Educação Freire-CTS: Problematizando o Referencial Curricular Gaúcho". Para efetuar minha pesquisa, participei do processo seletivo e consegui auxílio financeiro da Capes - percebam que a área de Ensino também é espaço de produzir pesquisas!
Atualmente, aos 26 anos, faço doutorado na UFSM pelo PPgECi, sendo membro do GEPECiD, e, novamente influenciada pelas minhas vivências, minha pesquisa atual tem como objeto políticas públicas de formação docente como o Pibid e o Residência Pedagógica como espaços de disseminação da Abordagem Temática e dos Três Momentos Pedagógicos.
Hoje realizo minha pesquisa na UFSM, mas foi no IFFar - Campus São Borja, que tive minhas primeiras oportunidades, e incentivos para estudar e principalmente para seguir pesquisando. Curiosidade: Casualmente defendi a dissertação dia 08/03/2023, dia internacional da mulher.
Fernanda Lavarda Ramos de Souza - odontóloga no Campus Jaguari
Fernanda Lavarda Ramos de Souza - odontóloga no Campus Jaguari

Acredito que a Ciência é o caminho para construir o agora, por isso desde a Graduação busquei me dedicar às atividades de pesquisa. Minha trajetória profissional esteve sempre focada no elo entre saúde e educação, especialmente relacionada à linha de pesquisa de Saúde do Adolescente.
Durante minha trajetória acadêmica, a Educação em Saúde esteve como escopo dos meus projetos de pesquisa, tanto da Especialização como do Mestrado, almejando contribuir na ampliação de evidências sobre o tema, especialmente para a Rede de Educação Profissional e Tecnológica.
Estes conhecimentos me permitiram, ainda, qualificar a prática profissional como dentista do IFFar e me incentivaram a continuar buscando o conhecimento científico, através de um pensamento crítico e reflexivo.
Minhas principais áreas de interesse são Saúde Bucal Coletiva, Atenção à Saúde, Assistência Estudantil e Saúde do Adolescente. Atualmente estou finalizando o Doutorado e pesquiso sobre Assistência Estudantil, Desempenho diário e Qualidade de vida relacionada à saúde bucal dos estudantes do IFFar.
Sou grata por todas as oportunidades que tive e por todas as mulheres pesquisadoras que me inspiraram a buscar meus objetivos e contribuir para a transformação da realidade em que vivemos.
Rúbia Emmel - docente no Campus Santa Rosa
Rúbia Emmel - docente no Campus Santa Rosa

Enfatizo a importância do Ensino Superior para a constituição e consolidação de carreiras de meninas e mulheres na Ciência, pois a minha trajetória na pesquisa iniciou quando cursei Licenciatura em Pedagogia, que me formou professora e pesquisadora. Durante o curso foi no envolvimento em projetos de Iniciação Científica que fiz o mergulho profundo na pesquisa, que pude compreender que a Pedagogia também é uma Ciência, a Ciência da Educação.
Destaco que todo esse movimento e envolvimento da graduação se deve aos professores/pesquisadores que foram os meus formadores, aos grupos de pesquisa, a importância de fazer pesquisa na coletividade. Nesta trajetória saliento a importância do outro, pois nos constituímos em nós mesmos pelos outros.
Esta reflexão cabe a todas as áreas e pesquisadores, mas de modo especial à docência. Ao fazer pesquisas sobre a constituição docente, adentramos um campo teórico da epistemologia da prática, e por meio deste campo, com outros pares e grupos de estudos, investigamos as IFAs que são os processos investigação-formação-ação, que constituem professores. Se nos constituímos em nós mesmos pelos outros com a docência não seria diferente: nos constituímos em nós mesmos pelos professores que tivemos.
A profissão docente é única e singular. Antes de vir para cursar a licenciatura, o futuro professor já teve contato com vários professores durante o longo percurso da educação básica. São nas práticas de ensino e nos estágios dos licenciandos que percebemos e podemos investigar esta constituição docente pelo espelhamento de práticas, e daí a importância das IFAS.
Iniciei a carreira como Professora da área de Pedagogia no IFRS. Posteriormente ingressei no IFFar atuando em cursos de licenciatura no Campus Santa Rosa, espaço que é potencializador de pesquisas que envolvem o currículo e a formação inicial de professores. Estas são temáticas da minha tese de doutorado (2015), e que seguem me acompanhando nas pesquisas.
Neste processo de professora pesquisadora e formadora de professores, venho desenvolvendo projetos de pesquisa que também levam a formação de novos professores pesquisadores. Nestes projetos, que desenvolvo ou que participo com meus pares, sempre há espaço para que os licenciandos ou futuros professores participem da iniciação científica.
Atualmente também sou professora quadro de Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Mestrado, da Universidade Federal da Fronteira Sul, no qual tenho a oportunidade de seguir desenvolvendo pesquisas na área do Currículo e do Ensino de Ciências.
Saliento a importância de inserir-se já na iniciação científica em grupos de estudos e/ou redes de pesquisa. Por exemplo, participo do CECI, que é grupo de estudos sobre currículo integrado que tem integrantes de outros campi do IFFar da Unijuí. Outro exemplo é que ao fazer pesquisa sobre o tema do Pensamento Crítico (PC) em parceria com a UFFS, tenho a oportunidade de participar da REBRAPEC, na qual participam pesquisadores oriundos de diversas universidades.
Tenho orientado na Iniciação Científica meninas e mulheres, que optam por seguir a carreira do magistério e em prosseguir os estudos a nível de pós-graduação em áreas específicas ou na área da Educação ou Ensino de Ciências.
Projetos de pesquisa que coordeno: “Processos de Investigação-Formação-Ação e as concepções de currículo dos licenciandos em Ciências Biológicas e Matemática”; “Gênero e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes: iniciando um diálogo com licenciandos em Ciências Biológicas”
Projetos de pesquisa que participo: “Políticas Educacionais e Currículo no Ensino de Ciências: diferentes perspectivas”; “Processos de Constituição Docente no Ensino de Ciências: o papel do Conhecimento Pedagógico de Conteúdo e as articulações com a Investigação-Formação-Ação em ensino de Ciências”; “As concepções de Filosofia e de História da Ciência nas licenciaturas em Matemática e em Ciências Biológicas”; “Concepções de Currículo Integrado na Prática Profissional Docente desde a Problematização de Situações Reais”.
Taniamara Vizzotto Chaves - docente no Campus São Borja
Taniamara Vizzotto Chaves - docente no Campus São Borja

Sou licenciada em Física e Doutora em Educação pela UFSM. Conclui minha graduação no ano de 1997. Me tornei mestre em educação, no ano de 2002, quando defendi a dissertação intitulada “Textos de DIVULGAÇÃO Cientifica no Ensino da Física Moderna na Escola Média. O título de doutora em educação foi conquistado no ano de 2014 com a pesquisa “Um estudo sobre as formas de organização da formação pedagógica em cursos de licenciatura”.
Atuei como docente e desenvolvi ensino, pesquisa, extensão, gestão e pós-graduação na URI – Campus Santiago no período de 2002 a 2012. Desde 2012 desenvolvo minhas atividades laborais junto ao IFFar – Campus São Borja, onde atuo também com ensino, pesquisa, extensão, gestão e pós-graduação. Sou líder do Grupo de Pesquisa “Emancipação sem fronteiras: formação inicial e continuada de professores”, certificado pelo IFFar desde 2012.
Iniciei como pesquisadora fazendo iniciação cientifica na graduação. Coordeno e integro projetos de pesquisa vinculados a área de Educação e Ensino desde 2002 quando assumi como docente na URI – Campus Santiago. Desde então, são 22 anos de dedicação à pesquisa, com foco em temas voltados para as seguintes áreas dentro da Educação e do Ensino: Ensino de Física, Formação de Professores, Cursos de Licenciatura; Práticas Educativas; Educação Profissional e Tecnológica, com ênfase no currículo integrado. Metodologias e propostas de ensino; Currículo e abordagem CTS.
Desde que iniciei como pesquisadora, em 2002, dediquei parte do trabalho de pesquisa a orientação de jovens pesquisadores seja de ensino médio, de graduação ou de pós-graduação lato e stricto sensu, pois acredito que a pesquisa é um legado que podemos deixar para a humanidade. Neste sentido, iniciar estudantes na pesquisa é fundamental não só para melhorar a vida das pessoas e resolver seus problemas, mas promover a iniciação para que cada vez mais pessoas tenham a oportunidade de se qualificar pela e para a pesquisa.
A pesquisa educa e transforma vidas, ela é um princípio pedagógico e, como tal, nos ensina e nos faz aprender. Tanto o pesquisador quanto os sujeitos implicados nas pesquisas aprendem e tem a possibilidade de educar, se educar, proporcionar melhores oportunidades de vida e solucionar problemas.
Pesquisar na área da Educação e do Ensino oportuniza complementar e qualificar o trabalho do professor. Por isso, é tão apaixonante. Existe uma complementação na formação do educador pela pesquisa, e isso reflete também na prática diária docente.
Já orientei jovens pesquisadores com bolsas de apoio institucional e de agências como CNPq e FAPERGS, no ensino médio e no ensino superior. Nos últimos anos, em função da atuação no curso de mestrado profissional do ProfEPT, tenho direcionado meus projetos de pesquisa para a Educação Profissional e Tecnológica.
A seguir listo os projetos de pesquisa que desenvolvi no decorrer destes 22 anos que atuo como pesquisadora.
Projetos de pesquisa com registro institucional em que atuei como coordenadora e pesquisadora na URI - Campus Santiago:
- 1. Educação cientifica e tecnológica através da resolução de problemas, Ano: 2010 a 2012
- 2. As práticas docentes no âmbito de ensino do Curso de Licenciatura em Matemática da URI Santiago, Ano: 2010 a 2012
- 3. possibilidades e perspectivas para a Inserção da Física Moderna e Contemporânea na Escola Média, Ano: 200 a 2010
- 4. Necessidades formativas e a formação continuada de professores. Que relações?, Ano: 2006 a 2008
- 5. Condicionantes para tutoria escolar no estágio supervisionado na cidade de Santiago, Ano: 2003 a 2006
- 6. Possibilidades Para A Utilização Da Leitura De Textos De Divulgação Cientifica no Ensino de Física na Educação Básica, Ano: 2002 a 2004
Projetos em que atuei como pesquisadora em parceria com a UFSM:
- 1. Dilemas e perspectivas para a inovação educacional na educação básica e na formação de professores, Ano: 2006 a 2010
- 2. Condicionantes para tutoria escolar no estágio supervisionado , Ano: 2003 a 2005
Projetos de pesquisa com registro institucional em que atuei como coordenadora e pesquisadora no IFFar – Campus São Borja:
- 1. Um estudo sobre as práticas profissionais integradas ( PPIs) dos cursos técnicos integrados de nível médio do IFFar campus São Borja: concepções e práticas de docentes; Ano: 2024 até os dias atuais
- 2. Um estudo sobre as concepções de currículo integrado presentes nas práticas profissionais integradas ( PPIs) de cursos técnicos integrados de nível médio do IFFar campus São Borja; Ano 2022 à 2024
- 3. Práticas pedagógicas para implementação do currículo integrado em cursos de licenciatura; Ano 2020 a 2022
- 4. Atualização curricular e formação continuada para professores de ciências na educação básica, Ano 2019 a 2020
- 5. Um estudo sobre os Cursos de Licenciatura do IFFar: Concepções e práticas relativas ao currículo integrado, Ano 2018 a 2020
- 6. Possibilidades e perspectivas de trabalho com o enfoque CTSA: Ciência-tecnologia-sociedade- ambiente na Educação Básica a partir de um modelo teórico-metodológico formal; Ano 2017 a 2018
- 7. Formação inicial nos Cursos de Licenciatura em Física e Matemática: diagnósticos e propostas formativas de permanência e êxito, ano 2015 a 2016
- 8. O Software Modellus como ferramenta para a elaboração de Modelos Interativos de Física, Ano 2014 a 2015
- 9. Um estudo sobre as concepções e práticas relativas ao Exame Nacional do Ensino Médio nas Escolas de São Borja, Ano 2012 a 2014
Milene Carolina Cabral Vieira – estudante do Campus Santa Rosa
Milene Carolina Cabral Vieira – estudante do Campus Santa Rosa

Sou estudante do 8º semestre da licenciatura em Ciências Biológicas do IFFar – Campus Santa Rosa. Participo do projeto de extensão intitulado “Jogos Reflexivos: promovendo diálogos sobre Gênero e Violência Sexual em Escolas de Educação Básica”. Através deste projeto, estudantes de licenciatura do Campus Santa Rosa debatem com crianças e adolescentes de escolas da rede pública, questões envolvendo gênero, sexualidade, violência sexual, racismo, homofobia e gravidez na adolescência por meio de uma abordagem lúdica, envolvendo jogos de trilha.
Além disso, sou bolsista pelo CNPq do projeto de iniciação científica intitulado “Concepções de Corpo, Gênero e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes na Educação Básica”. Ambos os projetos têm uma grande relevância tanto para preparar futuros professores a lidar com estes temas que estão presentes no dia a dia dos estudantes, quanto para tornar a escola um espaço livre de preconceitos e tabus relacionados às questões de corpo, gênero e sexualidade, incentivando o diálogo destes temas.
Ingressei nos projetos em 2021 e sigo até hoje estudando e escrevendo artigos nesta área. Durante o ensino básico, não via como possibilidade ser cientista, pois, ao longo do ensino fundamental e médio, não se estuda mulheres na história da ciência. Só percebemos o cientista com jaleco, cabelo bagunçado e solitário.
Quando percebi que era possível ser cientista pesquisando na área da educação, foi paixão à primeira vista, pois além de gostar de discutir assuntos como, educação sexual, sempre fui interessada em tratar estas questões em sala de aula de forma libertadora e longe de preconceitos.
Acredito que a educação sexual vai além das mudanças fisiológicas do corpo dos adolescentes, mas sim tudo o que está ao entorno dele, como a identidade de gênero, orientação sexual, iniciação da vida sexual, prevenção da gravidez na adolescência, das infecções sexualmente transmissíveis, entender o que significa consentimento, abuso sexual e violência sexual e de gênero.
Sendo assim, não podemos ignorar o fato de que a educação sexual é indispensável nas escolas, tanto para o autoconhecimento, quanto para a garantia da emancipação, do pertencimento, da dignidade de crianças e adolescentes, referente à sua identidade de gênero, à sua orientação sexual, o seu jeito de se expressar enquanto sujeito perante a sociedade.
Enquanto mulher, sinto muito orgulho de fazer parte da pesquisa científica, pois sabemos que por mais que atualmente as mulheres tenham conquistado as mais diversas áreas da ciência, ainda é mais uma das profissões formada majoritariamente por homens com cargos de prestígio, enquanto nós mulheres ficamos à margem, sofrendo estereótipos de gênero.
O dia da Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é de extrema relevância, por reconhecer as conquistas e contribuições que mulheres e meninas cientistas fizeram e fazem ciência. No contexto escolar, falar sobre mulheres cientistas é apresentar a ciência como um caminho possível para as crianças e as adolescentes. O dia 11 de fevereiro serve como um lembrete da luta pela equidade de gênero no campo científico, que ainda é necessária.
Redes Sociais