Uma reunião entre servidores e equipe gestora do Instituto Federal Farroupilha discutiu o momento político e econômico no país, a possibilidade de um novo prédio para a reitoria e o processo eleitoral para reitor(a) e diretores(as)-gerais. O encontro ocorreu nesta sexta-feira (13) no auditório da reitoria, a partir das 13h30.

A atividade ocorreu nos moldes da Reitoria Itinerante, que consiste no deslocamento da reitora e pró-reitores do IF Farroupilha aos campi, onde, entre outras programações, ocorre reunião com os servidores para discussão de assuntos de interesse da comunidade.

Durante a reunião, a reitora do Instituto Federal Farroupilha, professora Carla Comerlato Jardim, falou sobre três assuntos: o momento político e econômico do Brasil e os reflexos na instituição, as negociações envolvendo uma nova sede para a reitoria e o processo eleitoral para reitor(a) e diretores(as)-gerais de nove campi do Instituto Federal Farroupilha.

Para a reitora, momento atual pede calma e normalidade institucional

Com o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, são esperadas algumas mudanças em relação às políticas governamentais. O novo Governo já anunciou nova equipe, incluindo um novo ministro da Educação. Ainda não foi nomeado um novo secretário de Educação Profissional e Tecnológica.

Informações sobre políticas relacionadas à Educação Profissional e Tecnológica devem ser fornecidas durante reunião dentre reitores dos IFs e o MEC. O pedido de reunião já foi protocolado, mas não deve ocorrer antes que se tenha nomeado um novo responsável pela Setec. A reitora do IF Farroupilha, Carla Comerlato Jardim, acredita que a situação deve ser resolvida dentro de 30 dias.

Até que se tenha mais informações de como a Educação Profissional e Tecnológica e os IFs serão tratados pelo novo governo, os servidores devem manter a tranquilidade. Para a reitora, o papel dos servidores é o de manter a normalidade institucional, ou seja, o correto funcionamento do Instituto Federal Farroupilha.

A professora Carla Jardim falou que está escrevendo um texto, direcionado a todos os servidores, onde explica a situação com mais detalhes.

A reitora também falou sobre a expansão da Rede e a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) como sendo estratégica dentro do projeto político da presidenta afastada. Desde o início da expansão, o IF Farroupilha passou de 400 para 1500 servidores, entre TAEs e docentes.

“Foi um ciclo, em que a EPT foi considerada estratégica”, disse a reitora. Para ela, “até antes de ontem sabíamos o nosso lugar enquanto política governamental”.

Reitoria pode ocupar novo prédio

Durante a reunião, a professora Carla Comerlato Jardim também falou sobre a situação orçamentária do Instituto Federal Farroupilha. Segundo ela e a equipe gestora, a situação é difícil e exige esforço efetivo de toda a comunidade acadêmica na economia de recursos. Sobre este assunto, a reitora também pediu cautela e relatou situações de crise ainda piores em seus anos de carreira como docente EBTT.

Alguns procedimentos visando a economia de recursos serão implementados, como mudanças no agendamento de veículos, viagens e reuniões que envolvam deslocamento de servidores. Também foi feito convite para que os servidores sugiram formas de tornar a utilização dos recursos disponíveis mais efetiva.

Além disso, na reitoria, a gestão busca reduzir despesas com aluguel em uma possível mudança de prédio. Atualmente, a reitoria gasta cerca de R$55 mil em três alugueis diferentes. A mudança, para um prédio único, poderia reduzir esta despesa.

Segundo a professora Carla Jardim, as negociações envolvem a possibilidade de mudança transitória, em que se reduza o aluguel, ou mudança definitiva, com a compra de um novo espaço envolvendo o terreno de propriedade da instituição em Santa Maria.

O IF Farroupilha, de acordo com o PDI, não vai investir verba de infraestrutura em sua sede administrativa. Este orçamento é reservado aos campi.

ASCOM