O Instituto Federal Farroupilha foi uma das 39 instituições de ensino brasileiras que receberam o Selo ODS Educação em cerimônia realizada nesta terça-feira, 05/03, em São Paulo.

A certificação reconhece e estimula projetos de instituições de ensino superior relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

A pró-reitora de Extensão do IFFar, Angela Marinho, junto da coordenadora da Agenda 2030 no IFFar, Luciana dos Santos, representaram a instituição na entrega do Selo ODS Educação. Para elas, a atenção aos ODS e à Agenda 2030 reforçam o compromisso do IFFar frente a uma demanda global, mas principalmente local, na questão da sustentabilidade. Também representam a aproximação da instituição com a comunidade, que já vinha ocorrendo, especialmente por meio das ações de extensão.

Desde 2017, o IFFar solicita a indicação dos ODSs impactados pelos projetos de extensão inscritos em editais institucionais de fomento. 

Projetos de extensão desenvolvidos em todas as unidades do IFFar foram certificados. Do Campus Panambi, sete projetos receberam o Selo por promoverem atividades e espaços de discussão sobre os ODSs e demonstrar contribuições na melhoria do ODS 4 – Educação de qualidade.

• Fábrica de Histórias: um mergulho no mundo mágico da literatura bilíngue (Coordenadora: Miquela Piaia)
• Programa Academia e Futebol - Núcleo Panambi (Coordenadora: Maria Elisa Ullmann dos Santos)
• Alemão para Crianças da Comunidade – (Coordenador: Carla Luciane Klos Schöninger)
• Ciranda intergeracional: Um encontro de histórias e de saberes (Coordenadora: Camila Inês Ribeiro Cabral)
• Qualificação de Produtores de Kässchmier de Panambi: empreendedorismo rural e preservação cultural (Coordenadora: Maria Elisa Ullmann dos Santos)
• Educar para não abandonar (Coordenadora: Fabiana Lasta Beck Pires)
• Atividades Extensionistas de Robótica Educacional na Rede Municipal de Panambi – (Coordenador: Julian Cezar Giacomini)

Parabenizamos a todos os extensionistas por incluírem mais esse compromisso nos projetos submetidos, demonstrando a preocupação com as boas práticas e soluções em ensino, pesquisa, extensão e gestão ligados aos ODS.

Servidores e estudantes que desejam desenvolver projetos de extensão com uso de recursos financeiros possuem até quarta, 16/03, para cadastrarem suas propostas no SIGAA. As ações devem ser submetidas no formato de projeto, por um período de duração de até 04 meses, e ter um/a servidor/a coordenador/a.

Cada estudante poderá ser beneficiado com recurso financeiro para o desenvolvimento de uma ação de extensão. O valor total do fomento é de até R$1.700,00 por proposta. O estudante bolsista receberá auxílio financeiro no valor de R$ 300,00, para alunos de nível superior, e R$200,00 para os de ensino médio.

As ações de extensão devem estar vinculada a uma das áreas temáticas a seguir: comunicação, direitos humanos e justiça, cultura, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia de produção ou trabalho.

Informações completas no Edita 415/2021 e também na Coordenação de Extensão do Campus - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Na manhã desta quarta-feira, os professores Adriano, Klaus e Marco Boaski realizaram o Projeto de extensão: “Inserção da Programação no Processo Formativo Escolar Básico” na EEEF Lucas Araújo de Oliveira, em Santiago.

O projeto almeja promover, por meio da plataforma de prototipagem eletrônica Arduino, a difusão dos conhecimentos referentes às possibilidades tecnológicas que surgem por meio dos dispositivos lógico programáveis. Para tanto, a oferta destes minicursos ocorre em turmas do ensino fundamental, oportunizando a criatividade e a aprendizagem de modo lúdico.

São vários os espaços oportunizados pelo Arduino onde a inventividade pode aflorar: nos movimentos coordenados de uma garra robótica; em uma janela automática que fecha quando na presença de chuva; na simples temporização de uma sinaleira, dentre outros. Portanto, abre-se um leque de possibilidades onde pode-se contribuir com o ensino básico, utilizando-se do meio tecnológico para tanto. Além disso, almeja-se salientar aos estudantes as possibilidades decorrentes dos conteúdos trabalhados na escola, uma vez que, frequentemente, em sistemas programáveis, recorre-se a tópicos de cunho físico e matemático. Assim, reforça-se o sentimento de pertencimento à escola, bem como, aos estudantes, o protagonismo na busca pelo conhecimento.

• Projeto de extensão Projeto de extensão
• Projeto de extensão Projeto de extensão
• Projeto de extensão Projeto de extensão
• Projeto de extensão Projeto de extensão
• Projeto de extensão Projeto de extensão
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No dia 8 de maio, terça-feira, a Escola Municipal Antero Xavier, de São Vicente do Sul, e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), de Jaguari, receberam palestra sobre Abandono e Maus tratos de animais domésticos e as possibilidades de intervenção, ministrada pela professora Fernanda Furlan, do IFFar-SVS. 

As atividades deram início ao ciclo de palestras do Projeto Bem Estar Animal: uma sensibilização para a comunidade do Vale do Jaguari, que, em uma ação conjunta entre Instituto Federal Farroupilha, Executivo Municipal, Legislativo e Judiciário dos municípios do Vale do Jaguari, enfatiza o bem estar animal como uma política pública educacional e de saúde.

Seu objetivo central é a minimização dos maus tratos e abandono de animais domésticos nos municípios parceiros e a criação de alternativas para tais atos, através da sensibilização dos alunos e docentes da rede municipal de Mata, Jaguari, São Vicente do Sul, São Francisco de Assis e Nova Esperança do Sul.

No dia 2 de março, última sexta-feira, integrantes do Projeto de Manejo Integrado de Pragas na Cultura da Soja participaram de Dia de Campo, realizado em São Pedro do Sul, para apresentação dos resultados de monitoramento de insetos-praga das safras 2015/2016, 2016/2017 e 2017/2018.

Realizado como atividade de extensão e em parceria com a Emater/Ascar, o projeto abrange 25 municípios da Região Central do Estado do Rio Grande do Sul e tem o objetivo de orientar os produtores na identificação das espécies de insetos e o uso correto de agrotóxicos utilizados na cultura da Soja para o controle das pragas.

Em torno de 300 pessoas estiveram presentes no evento, entre produtores rurais, técnicos e estudantes da área de Ciências Agrárias, além de empresas especializadas na área agrícola. A programação contou com quatro estações e uma oficina.

A professora drª Ana Lúcia de Paula Ribeiro, coordenadora do projeto, ministrou a estação sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP), onde apresentou os resultados do monitoramento realizado em 24 propriedades rurais no decorrer de 3 safras através da metodologia do MIP, que leva em conta o nível de dano das pragas e a viabilidade da aplicação de agroquímicos.

• Participantes na identificação dos insetos Participantes na identificação dos insetos
• Guilherme Della Giustina, Ana Lúcia Ribeiro e Kellen Freitas Guilherme Della Giustina, Ana Lúcia Ribeiro e Kellen Freitas
• Profª Ana Lúcia na estação sobre Manejo Integrado de Pragas Profª Ana Lúcia na estação sobre Manejo Integrado de Pragas
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Também participaram do evento os estudantes do curso de Bacharelado em Agronomia, Kellen da Silveira Freitas e Francisco Teixeira Rodrigues, do Técnico em Agropecuária, Guilherme Della Giustina; além do coordenador do Eixo dos Recursos Naturais, professor dr Paulo Roberto Cecconi Deon.

De acordo com a profª Ana, a discussão sobre o manejo integrado de pragas na cultura da soja que é possibilitada pelo projeto busca a racionalização do uso de agrotóxicos nos municípios participantes, além de apontar soluções para a implantação do MIP a realidade de campo que contemple os diferentes sistemas de produção e a sustentabilidade do sistema produtivo na cultura da soja.