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Em meados do mês de março, o professor Dr. Gerson Azulim Muller, docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e Coordenador da Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação do IFFar - Campus Panambi, compartilhou seus conhecimentos sobre o mosquito da dengue e a transmissão da doença com a comunidade acadêmica da instituição.

As atividades foram realizadas em diferentes datas, de modo a contemplar todos os servidores e estudantes da instituição.

Abaixo compartilhamos algumas "Coisas que possivelmente você não sabe sobre a dengue", de acordo com o professor Gerson.

  • fêmea tem o hábito de picar mais ao final do dia.
  • é importante eliminar os criadouros logo após as chuvas (esvaziar baldes, potes, bebedouros de animais, lonas ou qualquer superfície que acumule água).
  • 75% dos criadouros de mosquitos estão nas residências, então é fundamental limpar as “paredes” dos recipientes que acumulam água (com escova ou esponja). Não basta retirar a água.
  • A circulação de mais de um tipo de dengue pode gerar casos mais graves da doença. Fique atento aos sintomas.

O que funciona contra a dengue? 1) Eliminar criadouros; 2) Usar repelente com icaridina (20%) ou com DEET em sua composição, lembrando que crianças não devem usar repelente com DEET maior que 10%; 3) Medidas de proteção individual e vacina.

O que não funciona contra a dengue? 1) Plantas ornamentais com cheiro forte (que teoricamente os mosquitos “não gostam”); 2) receitas caseiras, como chá da casca de mamão, etc.; 3) Ivermectina.

Projeta-se e cuide de todos ao seu redor. A eliminação do mosquito da dengue depende de atitudes de todos nós!

Se você deseja aprender como se proteger melhor contra a dengue, acompanhe a entrevista que o professor Gerson concedeu para a Rádio Sulbrasileira, a partir dos 36min da transmissão : https://www.facebook.com/radiosulbrasileira/videos/1611650202999258

Publicado em Notícias Panambi

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  • 11/04/24
  • 11h05

Servidores do IFFar, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, aprovaram um projeto no edital da Fapergs “Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde”. O projeto propõe uma nova metodologia de monitoramento dos indicadores entomoepidemiológicos de risco para circulação de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A linha de pesquisa a ser seguida pelo projeto será a de desenvolvimento de produtos e outras estratégias para a diminuição da transmissão de doenças pelo Aedes aegypti: dengue, febre amarela, zika e chikungunya.

Coordenado pelo professor Gerson Azulim Müller, docente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFFar – Campus Panambi, o objetivo do projeto é propor uma nova metodologia de monitoramento dos indicadores entomoepidemiológicos de risco para circulação das arboviroses urbanas (dengue, zika e chikungunya) transmitidas pelo Aedes aegypti em municípios considerados infestados pelo vetor. A hipótese dos pesquisadores é que a metodologia utilizada pelos agentes de saúde, que visitam as residências à procura de focos do Ae. Aegypti pode ser otimizada a partir do emprego de ovitrampas. Gerson explica que, atualmente, os agentes fazem procura ativa do vetor em criadouros naturais, mas, muitas vezes os vetores são de difícil acesso ou não são visualizados. Segundo Gerson, a partir dos resultados gerados, “esperamos obter um indicador entomoepidemiológico mais acurado e fidedigno para instrumentalizar a tomada de decisões na alocação de recursos humanos e ações para diminuir a infestação do Ae. aegypti, evitando ou reduzindo o número de casos das arboviroses urbanas dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana em municípios infestados pelo vetor”.

Caso se mostre efetiva, a metodologia proposta pelo projeto deverá ser adotada, inicialmente, nas rotinas de monitoramento do Ae. aegypti em municípios do Rio Grande do Sul e, posteriormente, poderá ser adotada pelo Ministério da Saúde e aplicada em todo o país.

O projeto obteve o financiamento no valor de R$ 70.825,00. Realizado em colaboração com a Secretaria Estadual de Saúde, contará com uma bolsa de iniciação científica para um estudante do Ensino Superior. A duração será de 2 anos, com início previsto para fevereiro ou março de 2021, mediante disponibilidade orçamentária.

Coordenação e execução do projeto

A equipe executora do projeto é composta pelo professor Gerson Azulim Muller (coordenador) e pela nutricionista Versiéri Oliveira de Almeida (coordenadora substituta), ambos do Campus Panambi, pela professora Daniela Copetti Santos, do Campus Santa Rosa, pelo servidor da Secretaria Estadual de Saúde – 17ª Coordenadoria Regional da Saúde, Marcelo de Moura Lima, e por Ohana Taíse dos Santos, aluna do 6º semestre do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFFar – Campus Panambi.

Publicado em Notícias Panambi

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  • 19/01/21
  • 07h51
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