O projeto de inclusão digital foi desenvolvido com alunos de 8° e 9° ano do fundamental da Escola M.E.F Dr. Ulisses Rodrigues sob coordenação da professora de Língua Portuguesa Maria Aparecida Paranhos e, realizado pelas alunas Kelli Brites, Maritça Bittencourt, Naiara Stanguerlin e Paloma Dala Rosa, que atualmente cursam o 3° ano do ensino médio integrado com Técnico de Manutenção e Suporte em Informática.

Além de seu propósito humanista pelo caráter de inclusão, este projeto se destaca uma vez que uma das alunas é oriunda desta escola e se propôs a tentar mudar a realidade daquela instituição. Objetivou-se possibilitar aos alunos não só o acesso às tecnologias, mas também o conhecimento sobre o IFFar para que possam estudar no próximo ano. Foram muitos os desafios para a realização do projeto, uma vez que, no laboratório da escola, dentre os 15 computadores alocados, apenas um apresentava funcionamento razoável. O empenho das alunas resultou no conserto e formatação de 14 computadores que ficaram à disposição da escola para.

A partir disso, o projeto foi iniciado em maio com o intuito de repassar o conhecimento adquirido pelas alunas durante os três anos e fornecer um suporte para o ingresso dos jovens ao ensino médio, preferencialmente, no próprio campus do IFFar. O curso teve a carga horária de 30 horas e tratoudesde informações básicas de hardware , edições de textos, dentre outros conceitos.

No dia 10 de julho foi realizada uma confraternização no campus do Instituto Federal Farroupilha no Campus Santo Ângelo. Segundo Kelli Brittes, uma das monitoras do projeto, “a intervenção realizada pelas alunas do IFFar significou muito mais do que somente a primeira experiência fora do Campus ligada ao âmbito pedagógico e computacional, acrescentou igualmente no quesito humanitário, gerando nas adolescentes mais empatia com o próximo fazendo as jovens prestar seu máximo para levar ao outro uma aproximação da realidade tecnológica”.