Caçadores de fake news: combatendo o vírus da desinformação
Iniciaram no dia 25 de agosto as atividades do projeto de ensino “Caçadores de fake news: combatendo o vírus da desinformação”, com o objetivo de possibilitar um espaço institucional para debates, reflexões e investigações sobre notícias falsas, seu alcance e impactos em nossa instituição e sociedade. O primeiro encontro virtual trouxe a temática “Por que nosso cérebro ama fake news?, tendo como convidados a professora Drª Inaiara Rosa de Oliveira e o professor Dr. Bruno Madalozzo. O debate está disponível no canal do projeto no youtube, disponível no link https://youtu.be/iJj606wJE-o
Segundo o coordenador, professor Samuel Robaert, o Projeto de Ensino será dividido em três momentos diferentes. O primeiro momento será marcado por encontros virtuais para discutir a temática das fake news com diferentes professores e outros profissionais, com o objetivo de o grupo constituído conhecer melhor a temática e algumas notícias falsas que circulam ou que já circularam pelas redes sociais. No segundo momento haverá a constituição de um grupo de estudos e debates sobre a temática e a criação de um sistema de etiquetagem para ações nas redes sociais. E em num terceiro momento haverá a criação de um site para divulgação das investigações do grupo de estudos.
O termo fake news é um estrangeirismo que, embora ainda não incorporado à língua portuguesa, tem seu uso muito difundido. Sua origem é a língua inglesa, e seu significado pode ser traduzido como “notícia falsa”. É de conhecimento público o impacto das fake news e da disseminação de notícias falsas, influenciando todos os setores, inclusive a educação.
Samuel explica que a ideia do projeto surgiu a partir do questionamento sobre qual é o papel do IFFar, enquanto espaço de produção, ensino e aprendizagem de conhecimentos. Também, em quais medidas os “conteúdos” desenvolvidos em sala de aula e as aprendizagens são importantes e impactam a vida dos estudantes, promovendo um movimento de reflexão acerca das diversas questões e problemas que se colocam no seu cotidiano.
Estes questionamentos, na visão do professor Samuel, surgem da constatação de que muitas pessoas que passaram muitos anos na escola, seja no Ensino Fundamental ou Médio, ou ainda no Ensino Superior, compartilharam em suas redes sociais notícias falsas, ou por desconhecimento, ou simplesmente porque, muitas vezes, as atividades nas redes sociais são marcadas pela passividade reflexiva e “consumo” de informações prontas, sem uma postura de dúvida e questionamento, que são características da ciência. “Por isso, este projeto de ensino, para além de discutir o impacto da fake news em nossa sociedade, também buscará desenvolver um trabalho investigativo sobre várias notícias falsas, de forma que se possa instigar e motivar os estudantes a, diante de qualquer informação disponível nas redes sociais, assumir uma postura questionadora, própria da ciência”.
O público-alvo do projeto são os estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio, considerado um público muito suscetível ao consumo de informações prontas. O projeto também estará aberto à participação dos estudantes dos cursos de Licenciaturas da instituição, pois estes ao realizarem seus estágios e, também, ao exercerem suas profissões no futuro, certamente serão questionados pelos estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio acerca de muitas informações falsas que lhes chegam pelas redes sociais.
O próximo encontro está agendado para o dia 1º de setembro, às 18h, tendo como tema “Qual a diferença entre opinião e ciência?”. Os convidados serão os professores Me. Fernando Coelho e Me. Leocir Bressan, do Campus Frederico Westphalen.
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