Desde o começo de 2020 está em vigor um projeto de extensão do IFFar – Campus Panambi denominado Ecocenas. O projeto é realizado de forma virtual e oferece oficinas de expressão corporal e peças de teatro para estudantes de escolas do município sobre temáticas vinculadas ao planeta terra e sua preservação.

Com o propósito de ampliar a conscientização, o cuidado, as ações positivas para com o planeta terra, os participantes das atividades do projeto elaboram mensagens reflexivas e interativas sobre temáticas ambientais. O material produzido é socializado em redes sociais digitais e/ou em visitas e oficinas desenvolvidas de forma online diretamente em escolas. O @projeto_ecocenas_iffar pode ser localizado no Instagram, Facebook e Youtube.

O projeto é coordenado pela professora Lisiane Goettems, com colaboração da docente Caroline Leuchtenberger, e tem as acadêmicas de Licenciatura em Ciências Biológicas Adriele da Silva Tavares Fürstenau e Ana Paula Hoffmann como bolsista e voluntária, respectivamente.

Saiba mais sobre o Ecocenas

O projeto ECOCENAS congrega a produção de materiais educativos, endereçados à diversas faixas etárias, de modo a compor interesse acerca da educação ambiental. Os recursos pedagógicos coloridos, variados, com base teórica, buscam captar a atenção das crianças, jovens e adultos, capturando-os à imaginação, percepção e consciência sobre a diversidade e cuidados com o planeta terra. 

Por meio de votação nas redes sociais, criou-se o logotipo do projeto e também definiu-se o nome de uma personagem que acompanha as ações de educação ambiental. Aurora é feita de materiais recicláveis, um dos valores defendidos pelo Projeto. Outros personagens serão criados para compor, juntamente com a Aurora, um grupo de Ecoguardiões.

Durante o período de atividades letivas remotas, algumas ações presenciais vêm sendo desenvolvidas no IFFar – Campus Panambi. Uma delas é a implantação do pomar de frutíferas, com 224 mudas, que servirá como área experimental para alunos dos cursos do Eixo de Recursos Naturais, em especial para o novo curso Técnico em Agricultura, e também para o desenvolvimento de atividades práticas em cursos de extensão voltados à comunidade.

            Na última quinzena de setembro, servidores terceirizados do Campus realizaram o preparo do solo onde o pomar foi implantado, contando com a parceria da Prefeitura Municipal de Panambi, que emprestou um arado subsolador, e da Cotripal, que doou 3 toneladas de calcário e 600 kg de gesso agrícola, esplanados na área do pomar. A parceria com essas e outras instituições é fundamental para que o IFFar proporcione uma estrutura com melhor qualidade para a comunidade interna (alunos de cursos técnicos e superiores) e comunidade externa, que também se beneficiará com o uso do pomar na realização dos cursos.

            A implantação do pomar faz parte do projeto de Extensão “Qualificação técnica e capacitação de agricultores familiares da região de Panambi”, que tem como objetivo promover e fomentar a agricultura familiar no município e região, por meio da oferta de oficinas de capacitação, produção de material didático, palestras e pela melhoria da infraestrutura do Campus, tais como a implantação de uma unidade de armazenamento experimental, uma horta e de um pomar.

            A primeira etapa do projeto consistiu na entrega de kits com mudas de frutíferas para 20 agricultores familiares indicados pela Emater/ASCAR. O kit contou 19 tipos de mudas (amora preta gaúcha, araçá, ariticum, uvaia, cereja do rio grande, pitangueira, guabiju, guabiroba, jabuticaba, laranja de umbigo, limão tahiti, pessegueiro de mesa, abacateiro, romã, tangerina pokan, uvas americanas, goiaba, caqui chocolate e figo pingo de mel). Além disso, cada família recebeu 50Kg de adubo e 1 manual, elaborado por docentes do Campus, orientando a implantação do "Pomar Familiar".

A aquisição das mudas para a implantação do pomar de frutíferas e composição dos kits distribuídos aos agricultores familiares foram adquiridas com recursos da emenda parlamentar encaminhada pelo Deputado Federal Elvino Bohn Gass. As próximas etapas do projeto são o desenvolvimento de um Seminário com diversos temas relacionados à agricultura familiar e a oferta de oficinas de capacitação. Em virtude da pandemia, essas ações somente serão realizadas em 2021.

Todas essas atividades estão sendo planejadas e executadas pelos professores do Eixo de Recursos Naturais do Campus Panambi.

Nesta quinta-feira (24), às 14h, o IFFar realiza mais uma atividade do programa Extensão em Rede.

A atividade tem como tema “Experiências de Incubação Social nas Instituições de Ensino” e contará com participação de colegas da Unipampa, do IFRS, do IFPA, da UERGS e do IFFar.

A live será transmitida através do link: https://bit.ly/2HqRhX6.

Confira a programação completa:

• Abertura da atividade: Profª Marlova Giuliani Garcia - IFFar e Profª Raquel Lunardi (pró-reitora de Extensão - IFFar)
• Apresentação da temática: Experiências de Incubação Social nas Instituições de Ensino. Profª Rafaela Vendruscolo - IFFar
• Diálogos: Experiências de Incubação: Profª Raquel Lunardi
• Incubadora de Economia Popular Solidária da Fronteira da Paz - Profª Cassiane da Costa UERGS e Prof. Altacir Bunde UNIPAMPA
• INCUBITEC - Prof. Wagner Luiz Nascimento do Nascimento (IFPA - Campus Castanhal)
• Marina Wohlke Cyrillo - (IFRS - campus Porto Alegre) - Incubadora Tecno-social.
• Socialização da Temática: Mediação pela Profª Diogo Maus (IFFar- Alegrete)
• Encerramento: Profª Marlova Giuliani Garcia

A química é considerada por muitos adolescentes e jovens dos componentes curriculares mais difíceis e abstratos trabalhados em sala de aula, ou ainda a área de conhecimento que tem muitos cálculos e perguntas sem respostas claras. Pensando nisso, Maria Eduarda Schmidt, aluna do 3º ano do Curso Técnico em Química do IFFar – Campus Panambi, elaborou um projeto de extensão para explicar fenômenos que acontecem no nosso dia a dia por meio de práticas simples, tentando mostrar o quão bonito e impressionante é o universo da química.

As práticas estão sendo realizadas de forma síncrona, pelo Google Meet, com alunos assistindo a demonstração do experimento e também reproduzindo-o em suas casas, com a aluna extensionista explicando sobre a “química” envolvida naquele experimento. O público do projeto são alunos entre o 9º ano do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio, em escolas que pouco a pouco estão sendo contatadas.  

• Maria Eduarda Schmidt Maria Eduarda Schmidt
• Alunos do projeto de extensão Alunos do projeto de extensão
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Até o momento, o projeto foi executado em duas escolas do município de Augusto Pestana: Colégio Estadual José Lange e Centro Educacional Primeiros Passos (CEPP). Em seguida, será a vez da Escola Paulo Freire, de Panambi, entender um pouco sobre a química sem tabus.

Ao final do projeto, todos os professores de química das escolas participantes receberão uma cartilha com roteiros para que estas práticas continuem sendo realizadas. Todos os experimentos são executados com materiais simples, de baixo custo, tais como vinagre, bicarbonato, balão, leite, detergente, entre outros.

Desde 2018 o professor Odair Dal Agnol, do IFFar – Campus Panambi, coordena projetos de extensão destinados a auxiliar as agroindústrias familiares do município. A partir da execução dos projetos em parceria com a Emater/ASCAR, nos anos de 2018 e 2019 foram elaborados os Manuais de Boas Práticas de Fabricação e Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) de 17 agroindústrias do município, além da criação de peças gráficas com a descrição de alguns POPs para afixação no interior das mesmas.

Já em 2020, o projeto de extensão visa colaborar para a consolidação das agroindústrias familiares de Panambi que objetivam aderir ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (SUSAF – RS). De acordo com Odair, “nessa fase estamos realizando os projetos arquitetônicos das agroindústrias que ainda não o tem. Essa ação visa regularizar a situação delas junto a órgão responsável no município e, especialmente, dar condições às agroindústrias de realizarem a comercialização de seus produtos para qualquer município do Estado, visto que atualmente elas podem comercializar apenas no município de Panambi”. Na atual etapa do projeto o professor conta com a colaboração de Igor Lindemaier Cavalheiro, técnico de laboratório do Curso de Edificações do Campus Panambi.

Na segunda etapa do projeto está prevista a criação de um aplicativo para auxiliar nos controles necessários para acompanhamento da execução dos POPs. Essa última etapa do processo de qualificação das agroindústrias do município contará com a colaboração de Maiquel Diego Braun, também servidor do IFFar – Campus Panambi.

Além dos servidores envolvidos, os estudantes também têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos e apreender a partir das experiências com o mundo do trabalho. Até o momento estudantes dos cursos Técnico em Controle Ambiental, Tecnologia em Processos Químicos e Técnico em Edificações – PROEJA já puderam atuar como bolsistas nos projetos.

Os projetos de extensão desenvolvidos pelo IFFar objetivam compartilhar conhecimentos de servidores e alunos da instituição com diferentes segmentos da sociedade, colaborando para a qualificação e o desenvolvimento local.

A matemática é uma disciplina com múltiplas aplicações, pois seu conhecimento é útil para a resolução de inúmeros problemas, sejam eles relacionados ao cotidiano ou de caráter técnico-científico. Renan Gabbi é professor de matemática do IFFar – Campus Panambi e compartilha seus conhecimentos em dois projetos de ensino, um de extensão e outro de pesquisa, que se propõe a uma inovação com impacto direto na indústria metal-mecânica de Panambi e região.

Na área de ensino, Renan conduz o projeto de Nivelamento de Matemática com a plataforma Khan Academy. Com o objetivo de retomar os principais conceitos matemáticos do ensino fundamental, a aprendizagem é baseada em um modelo colaborativo, utilizando-se de recursos multimídias como vídeos, textos explicativos e exercícios, distribuídos em níveis progressivos de dificuldade. O projeto é destinado a todos os alunos de 1º ano dos Cursos Técnicos Integrados do Campus e conta com a colaboração dos professores Alice Gebert, Jenifer Konrad e Taigor Monteiro.

Outro projeto de ensino, voltado ao público interno do IFFar, é executado também na forma de projeto de extensão, cujo público são alunos externos à instituição. Trata-se da Preparação de alunos para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos na OBMEP, por meio da revisão dos principais conteúdos matemáticos necessários para a resolução das provas. Todos os docentes de matemática do Campus atuam como colaboradores dos projetos que, no formato de extensão, possui o aluno Thierry Weissheimer Monteiro como bolsista. O projeto de ensino foi realizado em 2017, 2018 e atualmente é replicado no formato digital em 2020.

Por fim, o professor Renan Gabbi conduz um projeto de pesquisa que se propõe a criar e desenvolver protótipos de transdutores piezoresistivos, de baixo custo, para aplicações em automação industrial voltados à inovação tecnológica de pequenas indústrias da região do polo metal-mecânico. Conforme informações do pesquisador, “os microsensores integrados disponíveis no mercado nacional são, na sua maior parte, importados e usam a tecnologia similar ao processamento do silício, empregando procedimentos de microeletrônica e configurações em ponte de wheatstone, cujos procedimentos experimentais exigem laboratórios e equipamentos de alto custo”.

No projeto de pesquisa conduzido pelo professor serão desenvolvidos elementos sensores piezoresistivos em substrato polimérico (celulose-papel), usando a tecnologia “GOP – Graphite on Paper”, cuja etapa de caracterizações já vem sendo desenvolvida pelo pesquisador desde a defesa de sua tese em Modelagem Matemática. Ainda, futuramente, com a continuidade do projeto, a inovação pode ser patenteada e ofertada para parceiros locais realizarem a produção desses sensores piezoresistivos de baixo custo.

Os protótipos serão gerados nos Laboratórios de Automação Industrial do IFFar – Campus Panambi. O projeto conta com Juliano Etgeton, do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, como bolsista da FAPERGS.

Há uma máxima que afirma que “a matemática está em tudo”. Nos projetos acima descritos observamos sua aplicação de maneira investigativa, colaborativa e interdisciplinar. Nesses tempos em que falar sobre ciência é fundamental, que tal enxergar a matemática com mais afeto?

A prática do jogo de xadrez desenvolve habilidades como memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões.  Foi pensando nisso que alunos do Campus Panambi criaram o projeto de extensão “Primeiro Lance: iniciação ao xadrez”, destinado a estudantes de escolas públicas da região, entre 7 e 10 anos de idade.

Os encontros serão realizados às quartas-feiras, entre 15h30min e 17h, via Google Meet, com auxílio de outros sites e programas para a prática do esporte online. Ao todo irão ocorrer 8 encontros, a partir de 16 de setembro. As inscrições vão de 1º a 11 de setembro, via preenchimento de formulário disponível no link https://cutt.ly/yfhjS66

Os instrutores do projeto Primeiro Lance são os alunos José Lúcio Bauer Vieira (Técnico em Química), Ana Carolina Heusner (Técnico em Química) Gabriel Morche da Silva (Técnico em Automação Industrial) do IFFar – Campus Panambi. A orientação do projeto é do Professor Jaubert de Castro Menchik. 

Dúvidas sobre o projeto podem ser esclarecidas via whats (José 55 9 9172-0094) ou e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Conteúdo do Curso

Durante os encontros online os participantes aprenderão o que é o esporte, as peças e seus movimentos, conhecerão o tabuleiro, os tipos de lance, como fazer a Promoção, o Roque, o Xeque pastorzinho, entre outros. Ao final do projeto acontecerá uma confraternização em forma de torneio, para que os participantes possam praticar os conteúdos trabalhados e socializar em grupo.

Alunos do IFFar – Campus Panambi estão ofertando um curso de extensão, totalmente gratuito, que tem como objetivo compartilhar conhecimentos e práticas de mecatrônica, química e física para alunos do ensino fundamental visando acesso a conteúdos que auxiliem na tomada de decisão para estudos futuros.

Devido à Pandemia, as aulas serão ministradas de forma remota, com videoaulas ou videoconferências. Podem se inscrever alunos entre 7º e 9º ano de escolas públicas de Panambi e região, via link https://bityli.com/MjBRF. Após a inscrição aparecerá um link direcionando o aluno para um grupo no Whatsapp, onde serão disponibilizadas as aulas.

O curso possui 20h de duração. As aulas serão ministradas pela aluna Jennefer Taís da Silva, estudante do 3º ano do Técnico em Química e Técnico em Mecatrônica, e também pelo aluno Nicolas Luz Silveira, do 3º ano do Técnico em Química. A orientação do projeto é do professor Luiz Eduardo da Silva Porto, e conta com a colaboração do professor Felipe Ketzer.

A presença regular será beneficiada com Certificado de Participação de 20 horas. As inscrições devem ser realizadas até 14/08. Havendo dúvidas, o e-mail para contato é  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Instituto Federal Farroupilha emitiu orientações sobre a realização de ações de extensão durante o período de suspensão das atividades presenciais. As orientações incluem esclarecimentos sobre as atividades de estágio.

Um dos projetos de extensão executados por integrantes do IFFar – Campus Panambi diz respeito à realização de oficinas para ensino de scratch para alunos de 4º ano da Escola Poncho Verde, em Panambi.

Scratch é uma linguagem de programação que permite criar jogos, histórias interativas e animações a partir de blocos lógicos e itens de som e imagens. Por ser gratuito e ter sido projetado especialmente para idades entre 8 e 16 anos, o Scratch é de fácil usabilidade.

As atividades que integram o projeto de extensão visam estimular a formação continuada de professores em exercício na Educação Básica com o desenvolvimento de oficinas de recursos tecnológicos (Scratch) e projetos integradores. Além disso, o projeto visa colocar em contato grupos de estudantes do 4° ano do Ensino Fundamental do Brasil e de Portugal de mesma idade para compartilhamento de experiências com a cultura tecnológica promovidas por uma temática ambiental. Assim, as atividades do projeto de extensão envolverão estudantes e professores de escolas de Educação Básica de Panambi e Santo Augusto, no Brasil, e de escolas de Educação Básica de Guarda - Portugal.

Na manhã de quarta (18), uma oficina introdutória sobre Scratch foi ministrada no Campus Panambi pelo professor Adão Caron Cambraia e pelo bolsista Uianes Biondo, do IFFar – Campus Santo Augusto, contando com o apoio da professora Sandra Nonenmacher e da bolsista Victoria Botelho. A atividade objetivou contextualizar docentes da Escola Poncho Verde, as quais acompanharão as atividades do curso.