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O livro Reflexões, Experiências e Estudos da LIBRAS na perspectiva da Educação, recém publicado, traz dois capítulos escritos por servidoras do IFFar - Campus Santa Rosa. A docente de LIBRAS, Literatura e Língua Portuguesa, professora Cátia Roberta de Souza Schernn, escreveu o capítulo intitulado “Educação de Surdos: Aquisição da Modalidade Escrita da Língua Portuguesa sob um Olhar Transdisciplinar “. Segundo ela, a língua materna do sujeito surdo tem papel fundamental na medida em que atua de forma complementar para transmissão dos conhecimentos em todas as disciplinas. "As dificuldades de acompanhamento e aprendizagem decorrentes de sua deficiência auditiva requerem uma atenção redobrada e práticas pedagógicas que auxiliem o entendimento e a compreensão dos conhecimentos pelo aluno surdo". 

A servidora tradutora e intérprete de LIBRAS, Juliane Oberoffer Santos da Rosa, juntamente com a intérprete substituta, Sara Almeida, escreveram o capítulo “Glossário de LIBRAS: recurso facilitador do processo ensino-aprendizagem do aluno surdo em cursos técnicos”.  A pesquisa parte de uma análise e organização lexicográfica dos termos utilizados em alguns cursos, a fim de tornar a aprendizagem do surdo eficiente, o trabalho do intérprete com melhor qualidade, e com isso, garantir o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo em sua língua materna.

Ficha técnica: Reflexões, Experiências e Estudos da LIBRAS na perspectiva da Educação. Organização: Cleusa Inês Ziesmann, Sonize Lepke – Santa Maria: Editora e Gráfica Curso Caxias, 2018.

Publicado em Notícias Santa Rosa

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  • 17/05/18
  • 15h58

O dia 26 de setembro é o Dia Nacional da pessoa Surda. Tal data é reconhecida por lei, sendo alusiva à criação da primeira Escola de Surdos no Brasil, na cidade de Rio de Janeiro. Mas para além da data, devemos praticar ações cotidianas para aproximar pessoas surdas e ouvintes, conforme assinala Graciela Fagundes Rodrigues, Coordenadora de Ações Inclusivas (CAI) do Campus Panambi. De acordo com a professora “os aspectos linguísticos estão entre os principais desafios para a aproximação entre os surdos e os ouvintes. No entanto, ressalto que a Língua Brasileira de Sinais (Libras), da mesma forma que a Língua Portuguesa, são as línguas oficiais em nosso País. Tal informação é desconhecida pela população e iniciativas são realizadas para esta visibilidade”.

Para assinalar a data, integrantes do Núcleo de Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), ligados à CAI, realizaram uma ambientação no hall de entrada do Campus, com cartazes e vídeos com sinais básicos de convivência, além de promover atividades de sensibilização nas salas de aulas.

A relevância da ação justifica-se pelo fato de que no Campus Panambi “temos com frequência a matrícula de alunos surdos e por isso a necessidade de estarmos realizando ações de divulgação da Libras e aspectos de convivência peculiares a este grupo. Ademais, em nosso quadro funcional temos duas servidoras Intérpretes de Libras que viabilizam um dos principais aspectos dos processos inclusivos: o direito à comunicação desses alunos tantos nas aulas quanto nas demais atividades do Campus”, conforme reitera Graciela.

Nas explanações, os integrantes do NAPNE contextualizam a data e aspectos principais acerca do Surdo e sobre a Libras, apoiados na distribuição do folder “Aprendendo sobre a Surdez”, instigando a tod@s a desenvolver ao menos formas básicas de comunicação com colegas surd@s.

Confira abaixo algumas dicas sobre surdez e Libras:

 Língua de Sinais não é universal;
 Ser Surd@ não significa ser mud@;
 A leitura labial não é aprendida por tod@s @s Surd@s;
 A Libras não é utilizada por tod@s @s Surd@s;
 A Libras e a Língua Portuguesa são as duas línguas oficiais do Brasil.
 Quando @ Surd@ estiver com Intérprete de Libras, dirija-se ao Surd@, pois @ Intérprete fará a tradução.

Aposte em...
 Aprender a Libras;
 Aproximar-se d@ Surd@ com um toque gentil no ombro ou braço;
 Expressão corporal para comunicar-se;
 Desenho, escrita e mímicas para facilitar a comunicação quando não sabe a Libras;
 Falar pausadamente e de frente para @ Surd@ caso el@ utilize a leitura labial.

Para além de uma data...Ações cotidianas! Por Graciela Fagundes Rodrigues.

No Brasil, o dia 26 de setembro é referência para o Dia Nacional do Surdo, data sancionada pela Lei Nº 11.796 de 29 de outubro de 2008 de institui o “Dia Nacional do Surdo”. A justificativa para esta data é em referência a criação da primeira Escola de Surdos, no período Imperial, na cidade de Rio de Janeiro em 1857, existente até os dias de hoje: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

Considero que os aspectos linguísticos estejam entre os principais desafios para a aproximação entre os surdos e os ouvintes. No entanto, ressalto que a Língua Brasileira de Sinais (Libras), da mesma forma que a Língua Portuguesa, são as línguas oficiais em nosso País. Tal informação é desconhecida pela população e iniciativas são realizadas para esta visibilidade. Porém, ainda temos um caminho longo pela frente, pois a Libras precisa estar no mesmo patamar de outras línguas que compõe o currículo escolar, como o inglês e o espanhol. Por que não considerar a Libras como língua que também deve ser ensinada nas Escolas? Ou exigida em seleções de emprego? Questões para pensarmos.

Tal reconhecimento da Libras está datado desde 2002, com a Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002 e regulamentada pelo Decreto Nº 5.626/2005. Cabe acrescentar a obrigatoriedade da disciplina de Libras nos cursos de Licenciaturas e Fonoaudiologia, o que não impede de outros cursos também proporcionarem tal conhecimento. Lembro que os recursos tecnológicos têm proporcionado a disseminação da Libras e promovido acessibilidade comunicativa, como por exemplo o Close Caption e aplicativos como o ProDeaf, muito interessante e utilizado tanto pelas pessoas surdas quanto ouvintes.

No IFFar – Campus Panambi, temos com frequência a matrícula de alunos surdos e por isso a necessidade de estarmos realizando ações de divulgação da Libras e aspectos de convivência peculiares a este grupo. Ademais, em nosso quadro funcional temos duas servidoras Intérpretes de Libras que viabilizam um dos principais aspectos dos processos inclusivos: o direito à comunicação desses alunos tantos nas aulas quanto nas demais atividades do Campus.

Publicado em Notícias Panambi

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  • 26/09/16
  • 11h06
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