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Dia Nacional da Pessoa Surda - 26 de setembro

Publicado em Segunda, 26 de Setembro de 2016, 11h06 | por Ascom Panambi | Voltar à página anterior

O dia 26 de setembro é o Dia Nacional da pessoa Surda. Tal data é reconhecida por lei, sendo alusiva à criação da primeira Escola de Surdos no Brasil, na cidade de Rio de Janeiro. Mas para além da data, devemos praticar ações cotidianas para aproximar pessoas surdas e ouvintes, conforme assinala Graciela Fagundes Rodrigues, Coordenadora de Ações Inclusivas (CAI) do Campus Panambi. De acordo com a professora “os aspectos linguísticos estão entre os principais desafios para a aproximação entre os surdos e os ouvintes. No entanto, ressalto que a Língua Brasileira de Sinais (Libras), da mesma forma que a Língua Portuguesa, são as línguas oficiais em nosso País. Tal informação é desconhecida pela população e iniciativas são realizadas para esta visibilidade”.

Para assinalar a data, integrantes do Núcleo de Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), ligados à CAI, realizaram uma ambientação no hall de entrada do Campus, com cartazes e vídeos com sinais básicos de convivência, além de promover atividades de sensibilização nas salas de aulas.

A relevância da ação justifica-se pelo fato de que no Campus Panambi “temos com frequência a matrícula de alunos surdos e por isso a necessidade de estarmos realizando ações de divulgação da Libras e aspectos de convivência peculiares a este grupo. Ademais, em nosso quadro funcional temos duas servidoras Intérpretes de Libras que viabilizam um dos principais aspectos dos processos inclusivos: o direito à comunicação desses alunos tantos nas aulas quanto nas demais atividades do Campus”, conforme reitera Graciela.

Nas explanações, os integrantes do NAPNE contextualizam a data e aspectos principais acerca do Surdo e sobre a Libras, apoiados na distribuição do folder “Aprendendo sobre a Surdez”, instigando a tod@s a desenvolver ao menos formas básicas de comunicação com colegas surd@s.

Confira abaixo algumas dicas sobre surdez e Libras:

 Língua de Sinais não é universal;
 Ser Surd@ não significa ser mud@;
 A leitura labial não é aprendida por tod@s @s Surd@s;
 A Libras não é utilizada por tod@s @s Surd@s;
 A Libras e a Língua Portuguesa são as duas línguas oficiais do Brasil.
 Quando @ Surd@ estiver com Intérprete de Libras, dirija-se ao Surd@, pois @ Intérprete fará a tradução.

Aposte em...
 Aprender a Libras;
 Aproximar-se d@ Surd@ com um toque gentil no ombro ou braço;
 Expressão corporal para comunicar-se;
 Desenho, escrita e mímicas para facilitar a comunicação quando não sabe a Libras;
 Falar pausadamente e de frente para @ Surd@ caso el@ utilize a leitura labial.

Para além de uma data...Ações cotidianas! Por Graciela Fagundes Rodrigues.

No Brasil, o dia 26 de setembro é referência para o Dia Nacional do Surdo, data sancionada pela Lei Nº 11.796 de 29 de outubro de 2008 de institui o “Dia Nacional do Surdo”. A justificativa para esta data é em referência a criação da primeira Escola de Surdos, no período Imperial, na cidade de Rio de Janeiro em 1857, existente até os dias de hoje: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

Considero que os aspectos linguísticos estejam entre os principais desafios para a aproximação entre os surdos e os ouvintes. No entanto, ressalto que a Língua Brasileira de Sinais (Libras), da mesma forma que a Língua Portuguesa, são as línguas oficiais em nosso País. Tal informação é desconhecida pela população e iniciativas são realizadas para esta visibilidade. Porém, ainda temos um caminho longo pela frente, pois a Libras precisa estar no mesmo patamar de outras línguas que compõe o currículo escolar, como o inglês e o espanhol. Por que não considerar a Libras como língua que também deve ser ensinada nas Escolas? Ou exigida em seleções de emprego? Questões para pensarmos.

Tal reconhecimento da Libras está datado desde 2002, com a Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002 e regulamentada pelo Decreto Nº 5.626/2005. Cabe acrescentar a obrigatoriedade da disciplina de Libras nos cursos de Licenciaturas e Fonoaudiologia, o que não impede de outros cursos também proporcionarem tal conhecimento. Lembro que os recursos tecnológicos têm proporcionado a disseminação da Libras e promovido acessibilidade comunicativa, como por exemplo o Close Caption e aplicativos como o ProDeaf, muito interessante e utilizado tanto pelas pessoas surdas quanto ouvintes.

No IFFar – Campus Panambi, temos com frequência a matrícula de alunos surdos e por isso a necessidade de estarmos realizando ações de divulgação da Libras e aspectos de convivência peculiares a este grupo. Ademais, em nosso quadro funcional temos duas servidoras Intérpretes de Libras que viabilizam um dos principais aspectos dos processos inclusivos: o direito à comunicação desses alunos tantos nas aulas quanto nas demais atividades do Campus.

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